quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Cigarro eletrônico pode causar danos aos pulmões, diz estudo.


Produto causou dificuldade respiratória em fumantes e não fumantes.
Não há provas de que cigarro eletrônico funciona, segundo cientista.
Uma pesquisa realizada pela Universidade de Atenas, na Grécia, descobriu que cigarros eletrônicos usados para substituir os tradicionais podem causar danos aos pulmões. Para chegar a esta conclusão, os cientistas contaram com 32 voluntários, sendo que oito nunca haviam fumado e 24 eram fumantes. Desses, 11 não apresentavam problemas nos pulmões e 13 tinham asma ou Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), mal que destrói os alvéolos pulmonares.
Cada uma das pessoas usou os cigarros eletrônicos. Os pesquisadores fizeram, então, uma série de testes e mediram a capacidade pulmonar dos indivíduos. Os resultados foram apresentados no domingo (2) em um congresso da Sociedade Europeia para Saúde Respiratória, realizado em Viena, na Áustria.



terça-feira, 27 de agosto de 2013

Médicos cubanos terão salário integral, diz vice-ministra de Cuba
Depois de afirmação de Marcia Cobas, Padilha esclareceu que profissionais receberão valor repassado pelo governo da ilha, não os R$ 10 mil do Mais Médicos
Agencia Brasil


BRASÍLIA - Pouco depois de a vice-ministra da Saúde de Cuba, Marcia Cobas, afirmar que os profissionais cubanos receberão 100% de seus salários, o ministro da Saúde do Brasil, Alexandre Padilha, esclareceu que os médicos de Cuba continuarão recebendo o salário integral que ganham em seu país, além de um bônus por participar de missões externas. Isso se refere, segundo Padilha, ao valor repassado pelo governo cubano, e não ao valor integral do Programa Mais Médicos, de R$ 10 mil. "Ela falou sobre as regras que o governo de cuba tem com 58 países, onde atendem situação parecida com a nossa. Eles mantêm vínculo permanente. Os outros médicos estrangeiros que vêm ao Brasil não têm emprego garantido no país de onde vieram. Quando acabar o período, eles não têm emprego garantido", explicou o ministro. ESTADÃO

Pesquisa feita em universidade americana alerta para a diminuição do consumo da bebida por conta de danos graves para o sorriso.




Pesquisa feita em universidade americana alerta para a diminuição do consumo da bebida por conta de danos graves para o sorriso.

AQUI: http://on-msn.com/155os98
Por KARINA COSTA
O consumo excessivo de refrigerante por muitos anos pode resultar em uma corrosão nos dentes semelhante à causada em usuários de drogas como metanfetamina, crack ou cocaína. A afirmação é dado de um estudo realizado pelo professor Mohamed Bassiouny, da Temple University, na Filadélfia (Estados Unidos), e publicado no jornal de odontologia General Dentistry.
Para chegar a tal resultado, o pesquisador comparou o estrago nos dentes de um rapaz de 29 anos de idade e usuário de metanfetamina, com o caso de um senhor de 51 anos, sendo 18 deles abusando de cocaína, e um terceiro paciente, que bebeu cerca de dois litros de refrigerante diet por dia, durante três a cinco anos. Todos os estudados tinham má higiene bucal e não visitavam o dentista com regularidade.
Foi avaliado que os hábitos de cada um deles resultaram no mesmo problema, a erosão dental em situação grave. E concluído que o problema dentário ocorreu por conta dos níveis elevados de ácido em cada um de seus vícios - metanfetamina, cocaína e o refrigerante. No caso das drogas, é importante lembrar que estas reduzem a quantidade de saliva na boca, o que eleva o efeito da acidez. A pesquisa foi publicada em maio de 2013.
Lesões de cárie, manchas e gengivit 

AQUI: http://on-msn.com/155os98


Mulher e Moda
Por Keka Demétrio, Tempo de Mulher
Lingerie para mulheres Plus Size
KEKA DEMÉTRIO: "Vamos pular as preliminares e ir direto ao assunto: que mulher não gosta de uma lingerie que abraça seu corpo e a faz se sentir bonita, elegante, feminina, sedutora e dona de


Foto: Divulgação
Uma calcinha e um sutiã fazem toda a diferença quando vamos nos vestir e quando vamos nos despir. Porque estar nua diante de um parceiro pela primeira, até mesmo terceira ou quarta vez não é tarefa muito fácil. E embora digam que homens não se importam com nossas calcinhas, que no outro dia nem irão se lembrar e que é tudo frescura de mulher, acho que é tudo intriga da oposição e que eles gostam sim de nos ver em lingeries bonitas e que valorizam nossos corpos. Além do mais, quando nos sentimos bonitas, sensuais e sexy ficamos mais dispostas a dar e receber elogios, amor e prazer, o que para eles também é ótimo.
Mas a questão não é só o parceiro, mas nós mesmas. Sempre existirá um caso de amor entre nós e uma lingerie. Sempre existirá a peça que nos trará as melhores lembranças, a vontade de reviver, a nossa cúmplice dos momentos e segredos mais íntimos. Por isso, muito amor ao escolher suas peças.
Até um tempo atrás, para a mulher que está acima do peso encontrar uma lingerie que oferecesse conforto aliado a beleza e sensualidade parecia tarefa impossível. Éramos obrigadas a conviver e sufocar nossos seios, desejos e sonhos de sedução em peças de tons beges totalmente sem graças e literalmente broxantes. Hoje, uma parcela do mercado de lingeries tem olhado nossos bumbuns avantajados, nossos seios fartos e nossas coxas roliças com olhos de cobiça e investido em peças que têm nos seduzido não apenas pela beleza, mas também pela maneira com que elas vestem e valorizam nossas curvas a mais.  
Assim como a roupa, a lingerie também deve ter o caimento exato no seu corpo. Comprar um sutiã menor não vai deixar seu seios menores. Além de ser extremamente desconfortável e marcar sob a roupa, ele vai evidenciar absurdamente as imperfeições e não é nada sexy. O mesmo vale para quando for comprar uma calcinha ou qualquer outro tipo de lingerie.
Quadril largo, derrière avantajado, seios fartos, sempre me frustrei procurando lingerie que eu gostasse de usar não só em momentos especiais, mas também durante o dia, porque acho que autoestima elevada é um conjunto de fatores trabalhados que se completam e as nossas peças íntimas fazem parte desse processo.
Encontrei rendas, tules, pérolas, estampa em estilo gravataria, xadrez, poás e animal print o que procurava. E tenho certeza de que estas peças vão fazer você entender que se a beleza é de dentro pra fora, nosso look também deve fazer o mesmo caminho.  Vale a pena conferir.
* Keka Demétrio é cristã, mãe, publicitária, professora universitária e escritora. É tida como porta-voz de muitas mulheres do universo Plus Size, compartilhando e aprendendo com elas muitas vivências por meio de colunas na Internet e dos vários eventos em que participa por todo o país. Site: kekademetrio.com.br
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A fonte da juventude numa laranja

MEILI JATENE: "Alimentos amarelos e alaranjados são excelentes fontes de nutrientes que combatem o envelhecimento, a depressão e o stress".

Por MEILI JATENE

Todo mundo fala nas frutas vermelhas, cítricas, mas pouca se gente se lembra das propriedades das frutas amarelas e alaranjadas. Elas são alimentos ricos em carotenos, substâncias que se transformam em vitamina A no corpo, excelente no combate dos radicais livres e para retardar o envelhecimento. E as frutas amarelas também têm vitamina C que atua diretamente no sistema imunológico. Nesta época do ano são fundamentais para prevenir gripes etc. 
Escolhi falar sobre cenoura, laranja, mamão, manga, maracujá, mas o que vale aqui é só mostrar um pouco das propriedades desses alimentos super nutritivos. Você pode substituir por outros tantos alimentos com a cor amarelo/alaranjado: carambola, abóbora, mexerica etc. 

* Meili Jatene Lima é uma bem resolvida mulher de 50 e poucos anos que consegue enxergar e curtir as vantagens de envelhecer hoje, autora do Blog 5.zero (www.cincopontozero.com.br)
Médicos cubanos: avança a  integração  da América Latina!
                       Por Beto Almeida, Brasilia.    
Não faltaram emoção, lágrimas e dignidade na chegada dos 176 médicos cubanos, que desembarcaram neste sábado à noite em Brasília, para um trabalho indispensável em municípios brasileiros, mais de 700, ainda sem qualquer assistência médica.  Quando aqueles cidadãos cubanos, muitos deles negros, muitas mulheres, com bandeirolas brasileiras e cubanas nas mãos, pisaram  o solo brasileiro,  ali estava o retrato do enorme progresso social, educacional e sanitário alcançado pela Revolução Cubana. Mas, também, uma prova concreta de que a integração da América Latina está avançando; não é só comércio, é também  saúde. O Brasil coopera com Cuba na construção do Complexo Portuário de Mariel  -   sua  mais importante obra de infra-estrutura  atualmente  - e Cuba coopera com o Brasil preenchendo uma lacuna imensa, a falta de médicos.
A campanha conservadora contra a integração latino-americana sofrerá um revés tremendo quando o programa Mais Médicos ,  começar a apresentar seus efeitos concretos. Esses resultados terão a força para revelar o teor medieval  das críticas feitas pelas representações médicas e pela mídia teleguiada pelos publicidade da indústria farmacêutica.
                                                             Volumosa desinformação
Tendo em vista o volume de desinformação que circulou contra a vinda de médicos estrangeiros,  mas contra os médicos cubanos em especial, é obrigatório travar a batalha das idéias, primeiramente, em defesa da Revolução Cubana como uma conquista de toda a humanidade. Cercada, sabotada, agredida, a Revolução Cubana,  que antes de 1959,  possuía os mais tenebrosos indicadores sociais,  analfabetismo massivo, mortalidade infantil indecente, desemprego e atraso social generalizado, consegue libertar-se da condição de colônia, e, mesmo sem ter uma base industrial como a brasileira, por exemplo,  e passa a exportar médicos, professores, vacinas, desportistas.Exporta, principalmente, exemplos!
Esse salto histórico da Revolução Cubana deixa desconcertada a crítica, seja  emanada pela mídia colonizada  pelas lucrativas transnacionais fabricantes de fármacos ou equipamentos hospitalares, seja a crítica oligarquia difundida pelas representações médicas. Os que questionam a qualidade da formação profissional dos médicos cubanos são desafiados a responder por que a mortalidade infantil em Cuba é das mais baixas do mundo, sendo inferior, inclusive, àquela registrada no Estado de Washington, nos EUA?
                                                          Cuba e a libertação africana
Vale lembrar que Cuba possuía, antes de 1959, pouco mais de 6 mil médicos, dos quais, a metade deixou o país porque não queria perder privilégios, nem concordava com a socialização da saúde. Apenas cinco décadas depois, é esta mesma Cuba que tem capacidade de exportar milhares de médicos para socorrer o povo brasileiro de uma indigência   grave construída por um sistema de saúde ainda determinado pelos poderosos interesses das indústrias hospitalar, farmacêutica e de equipamentos, privilegiando a noção de uma medicina como um negócio, uma atividade empresarial a mais, não como um direito, como determina nossa constituição.
Já em 1963, quando a Revolução na Argélia precisou, iniciou-se a prática de cubana de enviar brigadas médicos aos povos irmãos. Ensanguentada pela herança da dominação francesa, a Revolução Argelina encontrou em Cuba a fraternidade concreta, quando ainda não havia na Ilha um contingente médico tão numeroso como o existente atualmente. Predominou sempre na Revolução Cubana a idéia de que em matéria de solidariedade internacional comparte-se o que se  tem, não o que lhe sobra. Foi exatamente ali na Argélia que se estabeleceram laços indestrutíveis entre a  Revolução Cubana e os diversos movimentos de libertação da África. A partir daí, Cuba participou com  brigadas militares e médicas em diversos processos de libertação nacional do continente. De tal sorte que, em 1966, a primeira campanha de vacinação contra a poliomielite realizada no Congo, foi organizada por médicos cubanos! Os CRMs conhecem esta informação? Sabem que a poliomielite foi erradicada em Cuba décadas antes do Brasil fazê-lo?
                   Será que o Revalida capaz de avaliar a dimensão libertadora da medicina cubana?
Quando Angola foi invadida por tropas do exército racista da África do Sul, baseado nas supremas leis do internacionalismo proletário, Agostinho Neto, presidente angolano, também médico e poeta, solicita a Fidel Castro ajuda militar para garantir a soberania da nação africana. Uma das mais monumentais obras de solidariedade foi realizada por Cuba que, ao todo, enviou a Angola, cerca de 400 mil homens e mulheres para, ao lado dos angolanos e namíbios, expulsar as tropas imperialistas sul-africanas tanto de Angola como da Namíbia. E sob a ameaça de uma bomba atômica, que Israel ofereceu à  África do Sul, argumentando que as tropas cubanas tinham que ser dizimadas porque pretendiam chegar até Pretória..... Na heróica Batalha de Cuito Cuanavale  -  que todos os jornalistas, historiadores, militantes deveriam conhecer a fundo   -   lá estavam as tropas cubanas, mas lá estavam também as brigadas médicas de Cuba, que se espalharam por várias pontos de Angola. A vitória de Angola e da Namíbia contra a invasão da África do Sul,  foi também a derrota do regime do Apartheid. Citemos Mandela: “ A Batalha de Cuito Cuanavale foi o começo do fim do Apartheid.  Devemos o fim do Apartheid a Cuba!”.
Qual exame Revalida será capaz de dimensionar adequadamente o desempenho de um médico cubano em Cuito Cuanavala, com sua maleta de instrumentos numa das mãos e na outra uma metralhadora, livrando a humanidade da crueldade do Apartheid?  Como dimensionar o bem que o fim do Apartheid, com a decisiva participação cubana, proporcionou  para a saúde social da História da Humanidade?
                                                      As crianças de Chernobyl em Cuba
 sentido de solidariedade internacionalista está tão plasmado na sociedade cubana que, quando aquele terrível acidente ocorreu na Usina Nuclear de Chernobyl, em 1986,   o estado cubano recebeu, das organizações dos Pioneiros  -   que congregam crianças e adolescentes cubanos  -   a proposta de oferecer tratamento médico às crianças contaminadas pela radioatividade vazada no desastre. Um documentário realizado pelo extinto Programa Estação Ciência, dirigido pelo jornalista Hélio Doyle, exibido com freqüência TV Cidade Livre de Brasília, registra como Cuba compartilhou seus recursos médicos e hospitalares, mas, sobretudo, sua fraterna solidariedade com cerca de 3 mil crianças russas que foram levadas para tratamento na Ilha, nas instalações dos Pioneiros, em Tarará.  Destaque-se, primeiramente, que a idéia partiu dos Pioneiros. Segundo, que Cuba não se colocava na condição de doadora, mas apenas cumprindo um dever solidário. Lembravam que o povo soviético havia sido solidário com Cuba quando os EUA iniciaram o bloqueio contra a Ilha cortando a cota de petróleo e do açúcar, suspendendo o comércio bilateral, na década de 60. A URSS passou a comprar todo o açúcar cubano, pelo dobro do preço do mercado internacional, e a abastecer Cuba de petróleo, pela metade do preço de mercado mundial. São páginas escritas, em uma outra lógica, solidária, fraterna, socialista. É de se imaginar o quanto os dirigentes das representações médicas brasileiras poderiam aprender com aquelas crianças cubanas que ofertaram tratamento às 3 mil crianças russas, um contingente menor que o de médicos cubanos que virão para o Brasil?
                                                                     Impublicável
A cooperação entre Brasil e Cuba em matéria de saúde não está iniciando-se agora. Durante o governo Sarney, recém re-estabelecidas as relações bilaterais, em 1986,  foram as vacinas cubanas contra a meningite que permitiram ao  nosso país enfrentar aquele surto. Na época, a mídia teleguiada também fez uma sórdida campanha contra o governo Sarney, primeiro por reatar as relações, mas também por comprar grandes lotes da vacina desenvolvimento pela avançada ciência de Cuba.  De modo venenoso, tentou-se desqualificar as vacinas, afirmando serem de qualidade duvidosa, tal como agora atacam a medicina cubana.  Na época, foram as vacinas cubanas que permitiram controlar aquele surto e salvar vidas. Mas, também trouxeram, por meio do exemplo, a possibilidade de que aprendêssemos um pouco dos valores e das conquistas de uma revolução. Afinal, por que um país com poucos recursos, com uma base industrial muito mais reduzida, conseguia não apenas elevar vertiginosamente o padrão de saúde de seu povo, mas, também desenvolver uma tecnologia com capacidade para  produzir e exportar vacinas, enquanto o Brasil, com uma indústria muito mais expandida, capaz de produzir carros, navios e aviões,  não tinha capacidade para defender seu próprio povo de um surto de meningite? São sagradas as prioridades de uma revolução. E é por isso, que, ainda hoje, a sexta maior economia do mundo,  se vê na obrigação de recorrer a Cuba para  não permitir a continuidade de um crime social configurado na não prestação de  atendimento médico a milhões de brasileiros.
Mais recentemente, quando a Organização Mundial da Saúde convocou a indústria farmacêutica internacional a produzir vacinas para combater um tenebroso surto de febre amarela  que se espalhou pela África, obteve como resposta desta indústria o mais sonoro e insensível NÃO. Os preços que a OMS podia pagar pelas vacinas não eram, segundo as transnacionais farmacêuticas, apetitosos.  Milhões de vidas africanas passaram correr risco, não fosse a cooperação entre dois laboratórios estatais, o Instituto Bio Manguinhos, brasileiro, e o  Instituto Finley, cubano. Essa cooperação permitiu a produção, até o momento, de 19 milhões de doses da vacina que a África necessitava, a um preço 90 por cento menor que o preço do mercado internacional. Onde foi publicada esta informação?
        Apenas na Telesur e na imprensa cubana. A ditadura dos anúncios da indústria farmacêutica, que dita a linha editorial da mídia  brasileira em relação ao programa Mais Médicos e à cooperação da Medicina de Cuba, simplesmente impediu que o grande público brasileiro tomasse conhecimento desta importantíssima cooperação estatal brasileiro-cubana.
Os médicos cubanos e o furacão Katrina
Para dimensionar a inqualificável onda de insultos que os médicos cubanos vêm recebendo aqui na mídia oligárquica, lembremos um fato também sonegado por esta mesma mídia, o que revela suas dificuldades monumentais para o exercício do jornalismo como missão pública. Quando ocorre o trágico furacão Katrina, que devasta Nova Orleans, deixando uma população negra e pobre ao abandono, dada a incapacidade e o desinteresse do governo dos EUA naquela oportunidade, em prestar-lhe socorro,  também foi Cuba que colocou  à disposição  do governo estadunidense   -   malgrado toda a hostilidade ilegal deste para com a Ilha   -   um contingente de 1300  médicos ,  postados no Aeroporto de Havana, com capacidade de chegar prestar ajuda à população afetada pelo furacão. Aguardavam apenas autorização para o embarque, e  em questão de 3 horas de vôo estariam em Nova Orleans salvando vidas. Esta autorização nunca chegou da Casa Branca.  A resposta animalesca do presidente George Bush foi um sonoro NÃO  à oferta de Cuba, o que tampouco foi divulgado pela mídia oligárquica, provavelmente para protegê-lo do vexame de ver difundido seu tosco caráter,  que tal recusa representava. Os Eua estão sempre prontos para enviar militares e mercenários pelo mundo. Mas, são incapazes de prestar ajuda ao seu próprio povo, e também arrogantes o suficiente para permitir uma ajuda de Cuba à população pobre e negra afetada pelo furacão.
                                           Uma Escola de Medicina para outros povos
Também não circulam informações aqui de que Cuba, após o furacão Mity, que devastou a America Central e parte do Caribe, decide montar uma Escola Latino-americana de Medicina, que, em pouco mais de 10 anos de funcionamento, já formou mais de 10 mil médicos estrangeiros, gratuitamente. Entre eles,  500 jovens negros e pobres dos EUA, moradores dos bairros do Harlem e do Brooklin. Eles me revelaram que se tivessem continuado a viver ali, eram fortes candidatos a serem presa fácil do narcotráfico. Frisavam que, estar ali em Cuba, formando-se em medicina, gratuitamente, era uma possibilidade que a maior potência capitalista do mundo não lhes oferecia. Há,  estudando na ELAM, cerca de uma centena de jovens do MST, filhos de assentados da reforma agrária.  Isto significa que Cuba compartilha com vários países do mundo seus modestos recursos. Também estudam lá cerca de 600 jovens do Timor Leste, sendo que existem 40 médicos cubanos trabalhando já agora no Timor. O tipo de exame Revalida seria capaz de dimensionar esta solidariedade cubana com a saúde dos povos?
                                                       Ampliar a integração em outras áreas
 Também não se divulgou por aqui,  que Cuba montou três Faculdades de Medicina na África, (Eritreia, Gambia e Guiné Equatorial),  em pleno funcionamento, com professores cubanos. Toda esta campanha de insultos contra Cuba e os médicos cubanos, abre uma boa possibilidade para discutir e conhecer  mais a fundo todas estas conquistas da Revolução Cubana, mas, especialmente, para que as forcas progressistas  reflitam sobre quantas outras possibilidades de cooperação existem entre Brasil e Cuba, em muitas outras áreas. Mas, serve também para reavaliar a posição de certos parlamentares médicos da esquerda no Brasil que se opõe,  inexplicavelmente, ao Programa Mais Médicos, alguns chegando, ao  absurdo de terem apresentado  projetos de lei proibindo, pelo prazo de 10 anos, a abertura de qualquer novo curso de medicina no Brasil.
                                                                 Qualificar o debate sobre a integração
Enfim, um debate democrático e qualificado em torno do programa Mais Médicos, da presença de médicos cubanos aqui no Brasil e em mais de 70 países, e também, sobre as conquistas da Revolução Cubana, deve ser organizado pelos partidos e sindicatos, pelo movimento estudantil, pelos movimentos sociais, pela Solidariedade a Cuba, pelas TVs e rádios comunitárias, como forma de impulsionar a integração da America Latina, que, neste episódio, está demonstrando o quanto pode ser útil à população mais pobre. A TV Brasil pode cumprir uma função muito útil, pode divulgar documentários já existentes sobre o trabalho de médicos em regiões inóspitas e adversas em diversos países.
 É preciso expandir esta integração, avançar pela educação, pela informação, não havendo justificativas para que o Brasil ainda  não esteja conectado com a Telessur, por exemplo, que divulgado amplo material jornalístico informando que 3 milhões e meio de cidadãos latino-americanos já foram salvos da cegueira graças a Operação Milagro,  pela qual médicos cubanos e venezuelanos realizam, gratuitamente, cirurgias de cataratas em vários países da região. Enquanto o povo argentino, por exemplo, já  pode sintonizar gratuitamente a Telesur e informar-se de tudo isto, o povo brasileiro está impedido, praticamente, de receber informações que revelam o andamento da integração da America Latina. Mas, com a chegada dos médicos cubanos, a integração será cada vez mais pauta da agenda do debate político nacional e  receberá , certamente,  um impulso político e social, notável, pois o povo brasileiro, saberá , com nobreza e humanismo, valorizar e apoiar o programa Mais Médicos. Alias, é exatamente  isto o que tanto apavora a medicina capitalista.
                                           Há 70 mil engenheiros estrangeiros no Brasil hoje!
Segundo dados recentes do Ministério do Trabalho, existem hoje trabalhando no Brasil cerca de 70 mil engenheiros estrangeiros. Nenhuma gritaria foi feita. Neste caso, trata-se de petróleo e outros projetos, muito lucrativos para as multinacionais. Mas, quando se trata de salvar vidas, acendem-se todas as fogueiras do inferno da nova inquisição contra uma cooperação que é lógica e indispensável, solidária e humanitária. Por que é aceitável  a importação de telefones, equipamentos médicos, remédios, cosméticos, roupas, caviar, bebidas, vacinas e não se aceita a cooperação de médicos de Cuba, sendo este o único pais  em condições  objetivas  de apresentar-se prontamente e de maneira eficaz com profissionais experimentados.  Será que as representações médicas brasileiras possuem sequer uma remota idéia de que estão proferindo insultos a esta bela história da medicina  socialista de Cuba?
                                           Quem pagará a conta da demora?
 A presidenta Dilma tem inteira razão em convocar os Médicos Cubanos, algo que já poderia ter sido feito há mais tempo, amenizando a dor e o sofrimento de milhões de brasileiros abandonados por um sistema de saúde e por uma mentalidade de parcelas das representações médicas que, por mais absurdo que pareça, ainda tentam justificar este abandono. Aliás, com a determinação da presidenta Dilma está absolutamente revelada a importância da integração da América Latina, não havendo justificativas para que esta modalidade de integração nas esferas sociais,  não avance também para outras áreas, como a educação, por exemplo. Foi exatamente com o método cubano denominado “Yo, si, puedo”,  que Venezuela, Bolívia, Equador são países declarados pela UNESCO como “Territórios Livres do Analfabetismo”, sempre com a participação direta de professores cubanos. Muito em breve, será a Nicarágua, que vai recuperar aquele galardão, que já havia conquistado durante a Revolução Sandinista, mas depois perdeu,  na era neoliberal.  Por quanto tempo o Brasil terá apenas projetos pilotos, em apenas 3 cidades, com o método de alfabetização cubano, que, aliás, já tem absoluta comprovação e reconhecimento mundiais?  Que espera a sexta economia do mundo em  convocar ainda mais a cooperação cubana para erradicar o analfabetismo? Quem pagará a conta desta injustificável demora?
Termino com a declaração da Dra Milagro Cárdenas Lopes,  cubana, negra, 61 anos “Somos médicos por vocação, não nos interessa um salário, fazemos por amor”, afirmou.  Em seguida, dirigiu-se com seus companheiros para os ônibus organizados pelo Exército Brasileiro, que cuida de seu alojamento. Sinal de que a integração está escrevendo uma nova página na história da América Latina.
Beto Almeida
Diretor da Telesur                   
25 de agosto de 2013

Quem são e o que pensam os médicos cubanos

Os primeiros profissionais da saúde cubanos a pisar em solo brasileiro para trabalhar no programa Mais Médicos têm entre 41 e 50 anos, pós-graduação concluída, e experiência em zonas de conflito ou de países com baixo IDH na América Latina, África e Ásia. 

Luiz Carlos Pinto do Recife, Especial para a Carta Maior (http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=22571&editoria_id=4)
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Recife – Millar Castillo, Milagros Gardenas, Natasha Sanches, Wilma Salmora Louis, Rodovaldo Santos e até um Nelson Rodrigues. Os primeiros profissionais da saúde cubanos a pisar em solo brasileiro para trabalhar no programa Mais Médicos, do governo federal, possuem um perfil muito definido. Os médicos que atenderão amplas parcelas da população pobre brasileira têm entre 41 e 50 anos, possuem filhos adultos empregados ou fazendo algum curso superior em uma das instituições de ensino cubanas, mais de 16 anos de carreira médica, mestrado ou pós-graduação concluídos – inclusive na área de administração hospitalar –, experiência em zonas de conflito ou de países com baixos índices de desenvolvimento humano (IDH) na América Latina, África e Ásia. São características de um perfil que também contraria certa expectativa por médicos jovens, filhos ou netos de outros profissionais da saúde – uma tradição presente na cultura brasileira, por exemplo. Nenhum dos doutores com os quais Carta Maior conversou é filho ou neto de médicos.

Esse é o perfil dos médicos cubanos que atenderão à maior parte dos 701 municípios que não despertaram interesse de médicos brasileiros ou de outras nacionalidades. O que também chama a atenção é a variedade das localidades de onde os cubanos são originários – nenhum dos seis entrevistados (de um total de 96 que ficam acomodados nas próximas duas semanas em Recife) é da mesma cidade ou província. Assim, se pode intuir como a formação médica na ilha atinge de forma mais homogênea moradores do país, o que é fator de distribuição do atendimento, mesmo nas regiões distantes da capital Havana.

Um ideal que o modelo brasileiro, por circunstâncias naturais (grandes distâncias), mas principalmente por determinações históricas, ainda está longe de ser alcançado. Os locais onde atuarão os médicos de Cuba têm os piores índices de desenvolvimento humano do país – IDH muito baixo e baixo, segundo PNUD –, e 84% estão no interior do norte e nordeste, em regiões com 20% ou mais de sua população vivendo em situação de extrema pobreza.

Bandeira na mão - Durante todo o tempo em que permaneceu no aeroporto de Recife para a entrevista coletiva com a imprensa, no último sábado (23), a médica da família Milagres Cardena (24 anos de profissão) não soltou a bandeira de um metro e meio por 50 cm de seu país, que trazia estendida à frente do corpo por onde passasse. Na mão esquerda, segurava uma bandeirola do Brasil, e tinha na ponta da língua uma afirmação que parece condensar o sentimento comum dos colegas de vôo. “Viemos para ajudar, colaborar, complementar, aprender com os médicos brasileiros no atendimento básico da população carente desse grande país”.

Quando perguntada se se sentia explorada, como sugerem setores liberais da imprensa brasileira, por não receber diretamente o salário pago pelo governo brasileiro, a resposta gentil e segura foi dada por outro colega da senhora Cardena, a seu lado. “Não estamos aqui para ganhar dinheiro. Nossa missão é humanitária, estamos aqui por solidariedade”, afirmava Nelson Rodrigues.

A colocação, endossada pelos companheiros, era reforçada pelo entendimento de que essa ação faz parte de uma relação entre nações. O nacionalismo, aliás, é um elemento presente na fala de todos os médicos entrevistados.

A afirmação deu o tom das primeiras reportagens baseadas na entrevista coletiva publicadas nos jornais do domingo (25). Mas o mesmo questionamento sobre a forma de pagamento e a possibilidade de serem explorados voltaria à pauta na entrevista, quando mais uma grupo com 66 médicos cubanos desembarcou no Recife

A frase do médico, 45 anos, 21 anos de profissão, expressa o que parece ser um elemento comum e poderoso do perfil do profissional da saúde formado na escola cubana. “A base de nossa formação é humanista. É esse o caráter de nossa formação. A atenção ao indivíduo como forma de tratá-lo como ser humano integral é um elemento forte em qualquer processo de cura”. Tendo passado por programas semelhantes no Haiti e Venezuela, o médico reiterava a experiência de todos os médicos de Cuba que chegam ao Brasil: a atuação em países com baixos níveis de IDH e comumente em más condições de trabalho.

“Mas sabemos que o seu país é grande, com grandes recursos humanos e econômicos”, lembrava Natasha Romero Sanches, epidemiologista nascida em Pillar del Rio, a província mais a oeste de Havana. A frase solta, quase displicentemente, pareceu ter um alvo bem claro: a ideia plasmada de que as condições de trabalho dos profissionais da saúde no Brasil é ruim, natural e indefinidamente – o que acomoda as possibilidades e espaços de reivindicação por melhores condições de atendimento nas unidades de saúde.

Filha de um oficial russo e de uma cubana, Natasha, 22 anos de profissão, também segurava sua bandeirola brasileira. Usava brincos verdes compridos, que o jaleco alvíssimo evidenciava – todos os médicos cubanos, aliás, diferentemente de espanhóis, argentinos e portugueses, viajam a caráter. E a saudade de casa, como fica? “Meu filho é um adulto, está terminando o curso de medicina em Havana, onde moram meus pais – eu moro em minha província. Todos são saudáveis e estão bem, não há ruptura ou trauma no afastamento. Isso não é novo, pois todos já estivemos trabalhando em outros países”, afirmava entre um sorriso e outro.

“Meus filhos já estão todos criados, emendava Milagres Gardenas, que com experiência médica no Paquistão, Honduras e Colômbia é uma das mais experientes do primeiro grupo a chegar ao Brasil. “Essa iniciativa do governo brasileiro é muito positiva. Penso que todos vão sair ganhando. Vamos aprender com nossos colegas brasileiros. O mesmo temos feito em países com situações muito problemáticas, na Ásia e na América Latina. Penso que isso será benéfico para o povo pobre que requer atenção médica e atenção primária adequadas. Vamos trata-los e fazer todo o possível. O mesmo fizemos em outros lugares”.

Dificuldades econômicas - Quando perguntados se as dificuldades econômicas do Estado cubano prejudicam a formação dos médicos no país caribenho, a resposta – “Cuba hoje forma médicos de todo o mundo” – é acompanhada de um complemento. “Nosso país tem uma situação difícil, mas nós compartilhamos o que temos. Penso que isso, como o povo brasileiro, vai ser sumamente positivo, vitorioso”, complementava Nelson Rodrigues.

O ponto de vista foi reforçado por Wilma Salmora Louis, que no domingo explicava como via os reflexos das medidas liberalizantes que vem sendo implementadas por Raul Castro. “Não acredito que essas medidas vão intensificar a diferença social entre as classes em meu país. São medidas muito aguardadas no mundo todo, e que precisam ser tomadas para mudar o que está mal em Cuba”, disse. “São medidas para melhorar os indicadores da população cubana”, complementou. Com mestrado em gestão hospitalar – 20% dos médicos cubanos do Programa Mais Médicos têm algum tipo de pós-graduação), Wilma Salmora já é uma conhecida do Brasil. Esteve trabalhando no Estado do Tocantins entre 2001 e 2002. Com 45 anos, 23 deles dedicados à medicina, tem dois filhos. “Um deles é professor e vai começar a ensinar no próximo mês; o outro é técnico em computação”, afirma.

Um outro ponto em comum de todos os médicos entrevistados é a admiração ao povo brasileiro e a expectativa em serem bem tratados. “Falem para o povo brasileiro que nós viemos ajudar. E que confiem nos médicos cubanos”, dizia Wilma Salmora. “As críticas que as entidades médicas locais têm feito não nos preocupam. Acho que teremos uma relação positiva com o Brasil e continuaremos a ter, pois viemos para trabalhar juntos”, disse.
INSENSIBILIDADE E PRECONCEITO IDEOLÓGICO.
Por Davis Ribeiro Sena

 http://davissenafilho.blogspot.com.br/

É verdadeiramente lamentável ao tempo que surreal a ação e a conduta de jornalistas conservadores, a exemplo de Eliane Cantanhêde, Augusto Nunes, Reinaldo Azevêdo e Ricardo Noblat que não estão nem aí para o Brasil e o seu povo. Considero também ridículo, extremamente cínico e até mesmo pérfido os ataques de políticos como Aécio Neves, Roberto Freire e Álvaro Dias ao programa que vai levar saúde para os rincões deste País — o Brasil profundo. É um despropósito dessa gente, além de ignomínia inominável.
Os jornalistas e os políticos de direita consideram a vinda dos médicos perigosa. Essa gente é tão ideológica e perversa que cinicamente diz acreditar que tais médicos vão servir como espiões do comunismo internacional. Esses caras, por conveniência política, resolvem voltar à época da Guerra Fria para sabotar não somente o Programa Mais Médico, mas, sobretudo, os interesses do povo brasileiro, principalmente o pobre, que não tem condições de pagar pela saúde privada, que a classe média coxinha optou, como preferiu também a escola particular e depois perceber que deu com os burros n’água, porque sustentar durante décadas os vorazes capitalistas desse segmento é dose para mamute quando não para leão.
A verdade é que a imprensa alienígena mente; os políticos do PSDB mentem e parte da classe média coxinha acredita nessas mentiras e repercute no cotidiano de sua vida. Contudo, não tem jeito, e o Programa Mais Médicos tem a aprovação da população brasileira, que na hora da enfermidade quer ficar curada da doença que a vitimou e lhe causa preocupação. A doença não espera e a dor também.
E o que importa é que os médicos cubanos estão entre os melhores, pois eles trabalham no mundo inteiro, a realizar a medicina social e não de fundo capitalista como acontece no Brasil, porque, sem generalizar, os nossos médicos são oriundos de classes privilegiadas, tonaram-se frios e oferecem uma medicina de má qualidade e, o que mais me estarrece, francamente desumanizada.
Os médicos deste País são os maiores responsáveis pela crise na Saúde. E eles sabem por quê. Quando você vê um sem número de médicos bater o ponto e sumir do trabalho, percebemos que tais profissionais se dedicam à causa de somente ganhar dinheiro, em um país fortemente capitalista cuja elite é a propagadora para que sejamos uma sociedade individualista, consumista e indelevelmente egocêntrica, em que se valoriza o que você tem e não quem você é. Os médicos brasileiros são o retrato desse sistema que somente se preocupa com o ter e não com o ser.
E é exatamente por isso que o Conselho Federal de Medicina (CFM), os Conselhos Regionais de Medicina (CRM) e a Associação Médica Brasileira (AMB) estão a gritar, a berrar e a tentar sabotar o Programa Mais Médicos, com a cumplicidade de uma imprensa completamente alienada e voltada para os interesses empresariais. Os médicos coxinhas se recusam a ir para o interior e a periferia, mas, contraditoriamente, não querem que os médicos estrangeiros ocupem as vagas que eles desprezaram. Não é um caso para o Sigmund Freud explicar?
Esses playboys realizam passeatas, inclusive a mostrar faixas e cartazes com dizeres infames, mas não querem que o Governo resolva a falta de médicos. São os médicos pequenos burgueses de vida mansa e que se tornam feras quando têm de defender a reserva de mercado. Tão capitalistas e privatistas quando se trata de apoiar programas e receitas econômicas de políticos que somente tiram do povo, ao tempo que tão cônscios de seus interesses, ainda mais quando o Governo trabalhista, em quem eles não votam, quer distribuir a população médica em todo o País.
Agora a moda é dizer que os médicos cubanos vão ser escravizados. Jornalistas de direita como Augusto Nunes, Eliane Cantanhêde e políticos como Álvaro Dias e Aécio Neves, dentre muitos outros, têm a insensatez e a cretinice de afirmar que o Governo de uma socialista e trabalhista como a presidenta Dilma Rousseff vai escravizar os médicos cubanos. É de um nonsense só. Então, os governos (Lula e Dilma) que mais distribuíram renda e riqueza, que não venderam o patrimônio público, que preservaram as leis trabalhistas vão tornar os cubanos escravos. Inacreditável, não?  A verdade é que gente de imprensa como essa perdeu totalmente a razão e a noção do que é até mesmo razoável falar.
O negócio é o seguinte: até para ser cara de pau tem limite e má-fé intelectual também. Só que esses tucanos travestidos de gente preocupada com o destino e o futuro da Nação se contradizem, porque não são sinceros, pois sabemos, como seres humanos, que as pessoas que defendem um mundo para poucos privilegiados tem de mentir, dissimular, manipular e distorcer a verdade e a realidade dos acontecimentos e dos fatos.
Como uma pessoa pode ser contra a contratação de médicos estrangeiros se os médicos daqui não querem sair dos lugares onde estão? Como pode uma pessoa ser contra o atendimento médico a brasileiros que não têm acesso a eles? Não dá para ser contra, concorda? “Então, o que fazer?” — perguntam os reacionários de direita.  E eu respondo: “Minta, distorça, manipule e dissimule. Só que não vai dar certo, porque o povo quer médicos e apoia programas como o Mais Médicos por não saber de suas necessidades”. Ponto.
A Associação Brasileira de Médicos se mostrou tão corporativa, elitista e distanciada das realidades do povo brasileiro que entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), no STF, contra o Programa Mais Médicos. A AMB realmente é um órgão de essência empresarial, mas vai perder, porque mesmo com um Supremo de juízes conservadores, tal Tribunal não vai se mostrar tão imprudente ao ponto de ser contrário aos interesses do povo brasileiro. Seria de mais os juízes se insurgirem contra a população carente para fazer mais uma vez política de oposição ao Governo trabalhista.
Para finalizar, vamos esclarecer: ninguém vai ser escravizado. Os governos trabalhistas foram os que mais combateram o trabalho escravo no Brasil. Quem duvida, que tenha a disposição de consultar os números e índices do Ministério do Trabalho. Então, esse papo da direita e da imprensa alienígena de escravidão dos cubanos é balela, mentira, cinismo e maledicência. Além disso, a remuneração dos médicos de Cuba é paga ao governo cubano porque esses profissionais de saúde são funcionários públicos e estão em missão oficial e no exterior. Não é um trabalho autônomo, como se fosse de um profissional liberal. Ponto.
Por seu turno, é necessário salientar que Cuba é um país socialista e que a população aceita e considera normal que os recursos conseguidos no exterior por uma categoria profissional, a exemplo dos médicos, sejam investidos na sociedade. O trabalho dos médicos no exterior ou de qualquer outra categoria profissional é considerado como dividendos de exportação de serviços e por isso são compartilhados. As empresas brasileiras, notadamente as de engenharia que exercem atividades no exterior, também têm procedimento semelhante em relação aos seus profissionais.
Mesmo assim a direita midiática joga pedras em qualquer iniciativa do governo trabalhista de Dilma Rousseff, a exemplo com fez com o ex-presidente Lula. Não consideram nada e não se importam com as pessoas, a não ser com os seus patrões, porque precisam garantir seus empregos e privilégios e, por conseguinte, defender os interesses políticos e econômicos dos magnatas bilionários que desejam fazer do Brasil um clube VIP para poucos privilegiados. A preocupação da direita é meramente eleitoral. São os votos do Mais Médicos que deixa os reacionários nervosos e agressivos. Bem-vindo os médicos cubanos. É isso aí.
Dilma adota discurso político em visita ao berço do PTEm São Bernardo do Campo, presidente anuncia R$ 2,1 bilhões de investimentos para mobilidade urbana e infraestrutura no ABC

SÃO BERNARDO DO CAMPO - Mesmo que de forma discreta, a presidente Dilma Rousseff adotou um tom político em seu discurso durante anúncio de obras de infraestrutura, mobilidade e moradias no ABC paulista no valor de R$ 2,1 bilhões, nesta segunda-feira, 19, em São Bernardo do Campo (SP).
Inicialmente, Dilma lembrou que a cidade é o berço político do PT e da Central Única dos Trabalhadores (CUT), braço sindical do partido. "São Bernardo é uma cidade especial para todos os brasileiros e brasileiras, diante do simbolismo que ela representa pela luta pelas Diretas Já e pela redemocratização do País. Aqui nasceram as lutas pelos direitos sociais e direitos dos trabalhadores", disse a presidente, acrescentando que São Bernardo do Campo completa 460 anos nesta terça-feira, 20, e a CUT chega aos 30 anos no dia 28 deste mês.
Dilma lembrou que esteve em setembro de 2010 na campanha para presidente na cidade e que firmara um compromisso com os trabalhadores de não descuidar dos interesses. "O compromisso de lutar pelos que mais precisam, lutar e honrar as mulheres pelo fato de ser a primeira presidente, e pelo povo do País, principalmente o mais pobre e trabalhadores", disse.
Dilma citou várias vezes o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, que mora na cidade, mas que, como sempre faz, não a acompanha em eventos públicos, somente os políticos. A presidente aproveitou o evento para agradar prefeitos do interior de São Paulo, onde o PSDB e o governador Geraldo Alckmin têm forte influência política. Dilma entregou 100 retroescavadeiras aos prefeitos e fez questão de conversar e ser fotografada ao lado de cada um deles.
Por fim, Dilma voltou a elogiar o Congresso pela aprovação, na semana passada, do destino de 75% dos royalties do petróleo advindo do Pré-Sal para a Educação. Os elogios ocorrem na semana em que próprio Congresso irá avaliar uma série de vetos da presidente que trancam a pauta de votações.
Investimento. Dos R$ 2,1 bilhões em investimentos que governo federal anunciou nesta segunda-feira para obras no ABC paulista, R$ 793 milhões são para mobilidade urbana, R$ 644 milhões para a construção de 8,5 mil unidades do Minha Casa Minha Vida, R$ 542 milhões para obras de infraestrutura e outros R$ 104 milhões para a contenção de encostas.


segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Patriota teve 'saída anunciada' e 'sem crise', avaliam Ex - diplomatas

 Castro Neves, presidente do Cebri, diz que saída de ministro é normal.
Antonio  Patriota pediu demissão após vinda de senador boliviano ao país.
A ação que trouxe o senador boliviano Roger Pinto ao Brasil neste domingo (25) desencadeou a queda do ministro Antonio Patriota (Relações Exteriores) do cargo. A decisão foi tomada após reunião dele com a presidente Dilma Rousseff, nesta segunda-feira (26). A saída de Patriota foi avaliada, a pedido do G1, pelos ex-diplomatas Luiz Augusto de Castro Neves e Rubens Antonio Barbosa. Para Neves, a situação de Patriota era "insustentável". Barbosa considera que a vinda do senador ao país não "era para criar uma crise entre Brasil e Bolívia."
Neves, que é presidente do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), disse ainda que "foi a crônica de uma morte anunciada. O Patriota é um diplomata muito competente, muito trabalhador. Carecia, talvez, de uma certa liderança não só no Itamaraty, como fora do Itamaraty. Não parecia ser uma pessoa de peso político."
G1, São Paulo

sábado, 24 de agosto de 2013

Prefeito Osvaldinho participa do “Dia D” da Campanha de Atualização da Caderneta de Vacinação
Esperamos que pelo menos 95% das crianças de 0 a 5 anos sejam vacinadas em Xinguara
 
 ASCOM- Assessoria de Comunicação
Teve inicio neste sábado (24), a campanha nacional de atualização da caderneta de vacinação para crianças de 0 a 5 anos. O objetivo é vacinar as crianças desta faixa etária que não estão com a carteirinha de vacinação em dia.
Em Xinguara, o Prefeito Osvaldinho Assunção, participou do início da vacinação no posto de saúde do bairro Itamaraty. O prefeito ressaltou a importância de o município ficar atendo as campanhas do Ministério da Saúde. “A saúde da população é uma das principais prioridades da nossa administração. Por isso, a Prefeitura de Xinguara esta empenhada na campanha para vacinar nossas crianças. É importante mantermos a erradicação da paralisia infantil no Brasil”, declarou.
Nas unidades de saúde estão sendo  oferecidas todas as vacinas do calendário básico infantil: BCG, utilizada contra a tuberculose, hepatite B, pentavalente, contra apoliomielite, rotavírus, pneumocócica 10 valente, meningocócica C conjugada, febre amarela, tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) e DTP (difteria, tétano e coqueluche).
A secretária de saúde, Ana Maria, informou que os atendimentos também se estendem à Zona Rural. Ela lembrou ainda que a campanha só atingirá o objetivo se houve conscientização. “E importante que os pais ou responsáveis tenham a consciência de vacinar as crianças, a idade de 0 a 5 anos é crítica para a saúde delas. Pedimos que mesmo que achem que a caderneta esteja em dia, compareçam para que seja feita uma validação”, declarou.
Consciente da obrigação, Eleide Mesquita, foi uma das primeiras a chegar ao posto do bairro Itamaraty. Ela trouxe o pequeno Elias de 2 anos para receber as gotinhas.  “Sempre procuro estar em dia com as vacinas do meu filho. Mas desta vez ao chegar ao posto me surpreendi com o atendimento que tivemos. O prefeito está de parabéns pela forma que a Secretaria  Municipal de Saúde conduz a campanha” enfatizou.
 ASCOM- Assessoria de Comunicação