terça-feira, 29 de outubro de 2013


Túnel mais fundo do mundo planejado  há 150 anos é inaugurado na Turquia

 

Projeto vem sendo estudado há 150 anos e deve reduzir congestionamentos em pontes no Estreito de Bósforo

ISTAMBUL - A Turquia nesta terça-feira, 29, um túnel que era um sonho de muitos governantes do país desde que um sultão otomano propôs uma passagem sob a água em 1860, ligando o território europeu ao asiático em Istambul como parte de uma aposta para transformar a cidade num centro
Internacional.

Com 62 metros abaixo da superfície e investimento de 5,5 bilhões de liras (US$ 2,77 bilhões), o projeto Marmary que atravessa o Estreito do Bósforo é o túnel ferroviário submerso mais profundo do mundo, permitindo a travessia de trens de carga e de passageiros, além do metrô.

A ferrovia, que foi atrasada em quatro anos à medida que as escavações encontraram artefatos de oito mil anos, vai transportar até 1,5 milhão de passageiros por dia entre a Europa e a Ásia numa viagem de apenas quatro minutos, reduzindo o congestionamento crônico no tráfego de Istambul, de acordo com estimativas do governo turco.

MEC divulga gabarito oficial do Enem 2013  

Acesso aos resultados individuais está previsto para janeiro

Já estão disponíveis para consulta, no portal enem.inep.gov.br os gabaritos das provas objetivas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013.A divulgação dos resultados individuais está prevista para a primeira semana de janeiro, em data a ser divulgada.
Os  participantes podem verificar as respostas das provas, aplicadas sábado e domingo (26 e 27 de outubro). A exemplo do ano passado, os participantes terão acesso ao espelho da correção somente para fins pedagógicos - ainda não há data. Este ano, o tema  foi "Efeitos da implantação da Lei Seca no Brasil". 
A redação será avaliada por dois corretores independentes. A discrepância entre as notas de ambos não poderá ultrapassar 100 pontos. No ano passado, o limite era de 200 pontos. Se houver discrepância superior a 100, a redação passará por um terceiro corretor. Caso a diferença permaneça, o texto será submetido a uma banca de especialistas. Redações com discrepâncias maiores que 80 pontos entre as competências avaliadas também serão analisadas por um terceiro corretor.
Mais de cinco milhões de inscritos realizaram as provas do Enem 2013. Quase um terço dos inscritos não fizeram a prova. 
O desempenho no Enem é utilizado como critério para o acesso a programas oferecidos pelo Governo Federal, tais como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) o Programa Universidade para Todos (ProUni), o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), o programa Ciência sem Fronteiras, além do Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec).
O Sisu é um sistema informatizado desenvolvido e gerenciado pelo MEC para selecionar candidatos às vagas das instituições públicas de ensino superior que utilizam o Enem como única fase de seu processo seletivo. A seleção é feita pelo sistema com base na nota obtida pelo candidato no Enem e a nota de corte do curso escolhido.
 Criado pelo governo federal em 2004, o ProUni oferece a estudantes brasileiros de baixa renda bolsas de estudos integrais e parciais (50% da mensalidade) em instituições particulares de educação superior que ofereçam cursos de graduação e sequenciais de formação específica. O número de estudantes beneficiados pelo programa já passa de 1,2 milhão.
O Fies já firmou mais de 1,1 milhão de contratos desde 2010. O programa financia de 50% a 100% dos encargos educacionais do estudante, de acordo com sua renda familiar mensal bruta e do comprometimento dessa renda com os custos da mensalidade. Podem requerer o financiamento estudantes regularmente matriculados em cursos de graduação não gratuitos com boa conceituação no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), oferecidos por instituições de educação superior participantes do Fies.
O Ciência sem Fronteiras foi lançado em 2011 e já concedeu mais de 54 mil bolsas para estudantes brasileiros em cerca de 40 países. A seleção é realizada por meio de chamada pública.
Criado em agosto deste ano, o Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) é destinado a jovens e trabalhadores que concluíram o ensino médio e buscam oportunidades de qualificação.
Com informações da Assessoria de Imprensa do MEC

segunda-feira, 28 de outubro de 2013


Deputado Puty denuncia retrocesso no combate ao trabalho escravo
 
Deputado federal Cláudio Puty (PT-PA) subiu à tribuna da Câmara, nesta quarta-feira (23), para denunciar o retrocesso que o relatório parcial da Comissão Mista de Consolidação de Leis, aprovado na última quinta-feira, provoca ao combate do Trabalho Escravo no Brasil.
“O “ajuste” se traduz em empobrecimento e fragilização do conceito de trabalho escravo, já tão bem definido pelo artigo 149 do Código Penal brasileiro. Pois, descaracteriza a jornada exaustiva e a condição degradante como forma de trabalho escravo”, explica Puty, que presidiu a CPI do Trabalho Escravo.
A legislação brasileira sobre o tema é reconhecida pela ONU e a OIT como inovadora e referência para todo o mundo. O último relatório britânico de The Global Slavery Index o definiu como:
“Enquanto trabalho forçado e restrições de deslocamento são elementos típicos nas definições internacionais, a definição brasileira é importante por reconhecer realisticamente o papel que jornadas exaustivas e condições degradantes, que são uma negação dos patamares mínimos de dignidade, têm em reduzir um individuo psicológica e fisicamente a um ponto em que ele não pode exercer suas liberdades”, diz o documento.
A alteração da conceituação legal já estabelecida foi negociada para que a PEC do Trabalho Escravo fosse aprovada em segundo turno, na próxima semana, no Senado.
“O absurdo é tal que o ‘ajuste’ ainda vai contra ao próprio espírito da PEC, que busca mais rigidez ao combate desta praga histórica no país, por meio da expropriação de propriedade daqueles que forem condenados pela exploração de mão de obra escrava, direcionando esta propriedade para reforma agrária ou uso social”, afirma Puty. “Apesar da longa espera, nestas condições seria preferível não aprovar a PEC neste momento”.
Outro ponto é a insegurança jurídica dos casos que estão sendo julgados.
“Este texto de consolidação é a Lei Áurea dos Escravagistas”, definiu Puty.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013


Três policiais militares envolvidos no caso Amarildo se entregam

Prisão preventiva foi decretada pela Justiça do Rio nesta terça-feira, 22; outros dez policiais acusados pela tortura e morte do pedreiro estão presos desde 4 de outubro
RIO - Os três policiais militares que tiveram a prisão preventiva decretada nesta terça-feira, 22, sob acusação de envolvimento no sumiço do pedreiro Amarildo de Souza se entregaram nesta quarta-feira, 23, à tarde. Os sargentos Lourival Moreira da Silva, de 40 anos, e Reinaldo Gonçalves dos Santos e o soldado Wagner Soares do Nascimento, de 31 anos, se apresentaram no Quartel General da PM, no centro do Rio.
Eles foram encaminhados para exames no Instituto Médico Legal, por volta das 19 horas, e depois seriam encaminhados à Unidade Prisional da Polícia Militar, em Benfica, na zona norte, onde ficarão detidos. Outros dez PMs acusados pelo crime estão presos desde 4 de outubro. Todos atuavam na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, na zona sul do Rio, e são acusados de torturar até a morte o pedreiro, de 43 anos, na noite de 14 de junho. O corpo de Amarildo não foi localizado.
Dos 13 presos, só os dois oficiais que tinham cargos de chefia na UPP - o major Edson Santos e o tenente Luiz Felipe de Medeiros - não estão no presídio exclusivo de PMs. Eles foram transferidos no dia 18 para a penitenciária de Bangu 8, na zona oeste, a pedido do Ministério Público, porque, segundo a instituição, estavam se impondo sobre os ex-subordinados para evitar depoimentos que os incriminassem. Nesta quarta-feira, a 8ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça negou habeas corpus pedido pelo major e pelo tenente e manteve os policiais presos.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013


EDUCAÇÃO
"Brasil vai transformar petróleo em educação", afirma Dilma

Durante solenidade de formatura do Pronatec em Belo Horizonte, alunos do programa têm a carteiras de trabalho assinadas por empresários locais.


A presidenta Dilma Rousseff disse há pouco que o governo concentrará esforços no investimento em educação, a partir dos recursos gerados com a exploração de petróleo. Durante a formatura de alunos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), nesta quarta-feira (23), em Belo Horizonte, Dilma defendeu que a sociedade ajude a fiscalizar a aplicação de recursos no setor.
“O Brasil vai dar grandes passos no caminho de uma nação desenvolvida. Teremos de fazer grandes investimentos na educação e o melhor é que esse dinheiro existe. É o dinheiro do petróleo que está atribuído em lei. Queremos transformar petróleo em mais conhecimento, petróleo em mais educação e petróleo em mais formação profissional”.
No formatura, Dilma entregou diplomas a 1.211 alunos do Pronatec. Os estudantes pertencem a 17 diferentes cursos do Senai, do Senac de Minas e do Colégio Técnico (Coltec) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que foram ofertados na capital e em cidades da região, como Betim, Confins e Sete Lagoas. Na solenidade, formandos tiveram carteiras de trabalho assinadas por empresários locais.
“O Sistema S oferece os melhores cursos profissionalizantes do País. Somos um grande mercado e precisamos de bons técnicos nas áreas de serviço, comércio e indústria. Esse programa de formação e capacitação técnica é um programa que veio pra ficar e é uma conquista”, destacou. Alunos foram formados em cursos como espanhol, inglês, libras, agente de projetos sociais, estilista, cuidador de idosos,auxiliar administrativo, desenhista mecânico, agente de alimentação escolar, monitor de transporte escolar e recreador.
O programa foi criado pelo governo federal, em 2011, com o objetivo de ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica. Com todos os cursos gratuitos, o Pronatec já alcançou 4,6 milhões de alunos. A meta é matricular oito milhões de alunos até o final de 2014, com investimento de R$ 14 bilhões. http://www.brasil.gov.br/educacao/2013/10/2018brasil-vai-transformar-petroleo-em-educacao2019-afirma-dilma