terça-feira, 29 de abril de 2014

Nota de Esclarecimento
A Prefeitura Municipal de Xinguara, por meio da secretaria de educação informa que a audiência para conciliação sobre a greve dos professores não ocorreu, visto que o juiz tinha se declarado suspeito para atuar em processos em que figura o advogado, Joel Lobato, representante da Prefeitura Municipal. Dessa forma o processo foi remetido ao Tribunal de Justiça, para decisão sobre o incidente de suspeição.
Negociação
Como tentativa de negociação e por fim à greve, o promotor de justiça, Ramon Furtado Santos, convidou as partes para conciliar administrativamente no âmbito do Ministério Público. Convite aceito prontamente pela secretaria de educação, porém recursado pelo SINTEPP, afirmando que iria analisar a hipótese da conciliação no MP. 
Em outra tentativa de conciliar com a classe, o prefeito Osvaldino Assunção, atendendo um pedido informal do movimento grevista, pediu para o secretário, Vilmones da Silva, convidá-los para uma reunião na manhã desta segunda-feira (28), porém mais uma vez o Sindicato não aceitou.
Transparência
Quanto à transparência dos pagamentos aos professores, a administração municipal informa que a folha de pagamento está nos autos do processo judicial com amplo acesso aos advogados do SINTEPP.
A secretaria de educação informa ainda que com base na Lei 11738\2008 apresentou ao Sintepp um reajuste salarial onde os servidores do magistério passariam a receber R$1.700.00, valor acima do piso salarial nacional de 2014 que é de R$ 1.697,00.
O sindicato solicita um reajuste de 10,04 % , porém a administração municipal não poderá assumir tal compromisso, já que atualmente  os recursos destinados a folha de pagamento do magistério soma-se 70,5%, do FUNDEB 2014, que corresponde a R$ 15.697.651,75 de um total de  22.251.152,88 percentual acima do estabelecido por lei que é de 60%. Restando apenas 29,5 % do FUNDEB para investir no pagamento dos demais servidores da educação e manutenção da pasta.
Entendemos a busca por melhorias salariais como legítima, porém estamos realizando o possível para resolver a situação, ficando claro que a proposta apresentada está atendendo as leis federal e municipal e possibilitando a manutenção dos salários em dia.
Sabemos que os magistérios realizam um trabalho de suma importância para a construção de nossos cidadãos, respeitamos e admiramos a classe. Os salários hoje pagos podem não ser os ideais, mas são os possíveis dentro do orçamento anual destinado pelo Governo Federal (FNDE) ao município de Xinguara.
Vilmones da Silva
Secretário de Educação
Nota de encaminhada a Este BLOG por Mayrla Lima da assessoria de comunicação da Prefeitura de Xinguara


segunda-feira, 28 de abril de 2014

Xinguara:
Professores da rede municipal de ensino continuam em greve

Os professores reuniram – se às 14 horas desta ultima Segunda Feira dia 28 na cede do SINTEPP – Sindicato dos Trabalhadores em Educação Publica do Estado do Pará, onde foi lida uma ata escrita na audiência de tentativa de conciliação no fórum da comarca de Xinguara, convocada pelo juiz  Dr. José Admilson Gomes Pereira. 
 A audiência foi iniciada nesta segunda-feira (28/04/14), às 10 horas na sala de audiências da 1ª Vara, no Fórum da cidade, porém ficou prejudica devido ao pedido de excessão de suspeição impetrado pelos advogados da prefeitura.A greve dos professores de Xinguara já dura 14 dias.
 Assim, o processo irá agora para o Tribunal de Justiça. Os professores exigem aumento salarial de 10.4%, mas a prefeitura não concorda com o pedido, alegando que os salários dos professores estão acima do piso nacional, que é de R$ 1.697,37. Segundo os cálculos do SINTEPP, o aumento dado pelo poder publico municipal trás um achatamento salarial, pois em anos anteriores ganhavam um pouco mais de oitenta reais acima do piso salarial nacional, e agora com o novo piso nacional apenas algo em torno de três reais acima do piso. 
 Diante do impasse, o caso foi parar na justiça da Comarca, que tentou a conciliação entre as partes; mas, sem sucesso. Os professores reafirmaram que vão continuar em greve na expectativa pela decisão do TJPA. – Juarez Queiroz.