segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

 
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  Cineclube apresenta: "Desejo  Reparação" de Joe Wright
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Um panorama sobre a geografia do cinema contemporâneo, a partir de várias das obras mais relevantes do mundo inteiro será o objeto de estudo em 2011 do Cineclube do Colégio Sucesso, parceria entre Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema e Grupo Ideal, que retoma suas atividades no dia 4 de março, às 15 horas, com a exibição do filme inglês "Desejo e Reparação". Entrada franca sempre!

Cineclube do Colégio Sucesso apresenta: "Desejo e Reparação" de Joe Wright

Sinopse:

Em 1935, no dia mais quente do ano na Inglaterra, Briony Talles (Romola Garai) e sua família se reúnem num fim de semana na mansão familiar. O momento político é de tensão, por conta da 2ª Guerra Mundial. Em meio ao calor opressivo emergem antigos ressentimentos familiares. Cinco anos antes, Briony, então aos 13 anos, usa sua imaginação de escritora principiante para acusar Robbie Turner (James McAvoy), o filho do caseiro e amante da sua irmã mais velha Cecília (Keira Knightley), de um crime que ele não cometeu. A acusação na época destruiu o amor da irmã e alterou de forma dramática várias vidas.

Sobre o filme:
O filme "Desejo e Reparação" do cineasta britânico Joe Wright narra, através de um jogo de perspectivas, a história de uma ruptura amorosa provocada por uma mentira cruel.
Este mote é explorado dentro de uma atmosfera ao mesmo tempo onírica e realista à medida que a memória e os desejos dos personagens se materializam em recursos estilísticos primorosos.
Wright erige um monumento à criatividade, fazendo a ficção reparar seus próprios pecados.
"Desejo e Reparação" é um filme sobre a luz, e como ela ofusca ou revela a dor da verdade.

Miguel Haoni
(APJCC-2011)

Serviço:
dia 4 de março (sexta-feira)
às 15h00
No Auditório do Colégio Sucesso
(Mauriti entre Pedro Miranda e Antonio Everdosa)
Informações: 8356-1799
ENTRADA FRANCA

Realização: APJCC e Colégio Sucesso
Apoio: Grupo Ideal

domingo, 27 de fevereiro de 2011


Linha de transmissão vai melhorar energia no sul do Pará


Foto: divulgação (inlustrativa)


Uma nova linha de transmissão de energia elétrica poderá ser construída entre Canaã dos Carajás a Xinguara, com objetivo de melhorar a qualidade da energia que é fornecida para os quinze municípios que compreendem a região sul do Estado, com suas redes sobrecarregadas devido às expansões residenciais das cidades e da demanda do programa Luz Para Todos.

Por causa disso é que dois anos atrás, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xinguara, organizou na cidade, uma audiência pública para tratar especificamente do problema, conseguindo na ocasião, juntar representantes dos quinze municípios da região, representantes da Agência Nacional de Energia, dirigentes da Rede Celpa, parlamentares estaduais e federais, e representantes de classes sociais e religiosas.

Devido ao esforço da entidade, a obra já foi licitada, inclusive a empresa ganhadora da licitação foi a CTE – Centro Tecnológico de Engenharia Ltda. Para a obra ser iniciada só está faltando à conclusão final dos estudos de impacto social e ambiental que a rede vai causar.

Quando estiver pronta, a linha de transmissão vai servir aos municípios da rodovia PA 279, enquanto a rede já existente vai levar exclusivamente energia para os municípios da BR 155, partindo de Rio Maria até Conceição do Araguaia e Santana do Araguaia. (Edmar Brito)
Postado por Otavio Araujo às Terça-feira, Janeiro 25, 2011






quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Equívocos sobre a natureza da Amazônia





Três grandes equívocos que estão presentes e bastantes destacados nos planos e projetos dos últimos 35 anos:

 -A Amazônia seria um macro-sistema homogêneo de floresta, rios e igarapés em toda a sua extensão;
 -A natureza em geral, e a floresta em especial, seria a expressão do primitivismo e do atraso regionais; os planos governamentais estimulam, sempre, sua substituição por atividades ditas "racionais", produtivas;
- A natureza amazônica seria resistente, superabundante, auto-recuperável e inesgotável.
Evidentemente, nenhum desses pressupostos tem fundamento. Somente no que concerne à biodiversidade dos seus sistemas florestais, a Amazônia conta, grosso modo, com dois grandes tipos de ecossistemas: as florestas de áreas inundáveis (com várzeas, igapós e mangais) e as florestas de terra firme (com florestas altas e densas, florestas baixas, florestas de encostas; campos naturais, savanas, cerrados e lavrados).
O modelo econômico posto em ação na região tem ignorado e menosprezado a diversidade dos inúmeros ecossistemas amazônicos. Na prática, a Amazônia brasileira tem sido considerada nos planos governamentais como um sistema natural homogêneo em seus quase cinco milhões de km2.
A maior riqueza da Amazônia — sua biodiversidade — tem sido, na prática, ignorada, questionada e combatida sistemática e implacavelmente pelas políticas públicas. Essas políticas estabeleceram uma oposição (que é, na verdade, um falso dilema) entre desenvolvimento e conservação ambiental. O desenvolvimento sustentável, como uma forma de desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer as necessidades das futuras gerações, não integra as políticas públicas como condição essencial. Quando aparece, está confinado e limitado a alguns programas específicos dos setores e órgãos ambientais.
Face a esses e a outros pressupostos equivocados sobre a natureza, as políticas voltadas para o planejamento regional, que ao longo dos últimos 35 anos estiveram a cargo dos organismos nacionais e regionais, criaram instrumentos e estímulos diversos à exploração da natureza aplicados, sem cuidado ou distinção alguma, a quaisquer dos ecossistemas existentes. Atividades econômicas tão diversas como a pecuária, a exploração madeireira, a mineração, a garimpagem e outras, que apresentam diferentes impactos sobre a natureza, vêm sendo desenvolvidas indiferentemente sobre áreas de florestas densas, nascentes e margens de rios, regiões de manguezais, nas planícies em encostas, em solos frágeis ou nos raros solos bem estruturados. E a maior parte dessas atividades tem produzido enorme e injustificável desperdício de recursos naturais.
Ao invés de considerar a natureza como um dom, uma aliada do desenvolvimento, as políticas públicas têm adotado uma estranha lógica de combate e agressão à natureza, estimulando nas últimas décadas a transformação da mais vasta, rica e exuberante floresta tropical do mundo em áridas pastagens, em áreas de plantação de grãos, etc., sem levar em conta que a Amazônia dispõe de extensos campos naturais e várzeas, que poderiam ser aproveitados economicamente, sem danos ambientais.
Nas últimas décadas, enormes massas vegetais, que incluem madeiras nobres, vêm sendo queimadas impiedosamente. De 1500 a 1970, ou seja, em 470 anos, apenas 2% de toda a floresta amazônica havia sido destruído; em apenas 30 anos (1970 a 2000), segundo o INPE, 14% foi devastado. Trata-se de um desastre sem precedentes contra o maior patrimônio natural do planeta Terra, contra a economia e a sobrevivência dos habitantes naturais — caboclos, ribeirinhos, índios e outros. E, pode-se mesmo dizer, contra o futuro da região e das novas gerações que precisarão dela para viver! A natureza não tem sido considerada como parceira e aliada para estabelecer um real desenvolvimento da região. Ao contrário disso, a floresta aparece nos planos e programas federais para a região nas últimas décadas ora como um obstáculo a ser vencido, ora como simples objeto a ser explorado, ora como um almoxarifado inesgotável de riquezas — que, portanto, não se precisa ser reposto.
O modelo tem se apoiado, também, na crença (equivocada) de que os ecossistemas amazônicos são ricos e, portanto, resistentes aos impactos ambientais e naturalmente auto-regeneráveis. Os planos, programas e projetos econômicos, desde o fim dos anos 1960 aos dias atuais, em sua maioria, pressupõem uma inesgotabilidade e uma alta resistência da natureza amazônica. Governantes, políticos, técnicos e empresários em geral não compreenderam ainda ou simplesmente não deram importância ao fato de que os ecossistemas amazônicos são frágeis e que sobrevivem à custa de um equilíbrio muito delicado dos três elementos-chave, que se articulam simultaneamente: chuva-mata - solo.
Seus ecossistemas são ricos mas, paradoxalmente, são também extremamente frágeis. Os solos amazônicos — diferentemente dos solos de outras regiões do mundo onde as florestas foram devastadas sem provocar grandes danos ambientais — são solos rasos, mal estruturados, pobres, em sua maioria; e sobrevivem à custa dos nutrientes que recebem da floresta.
Na Amazônia, não se pode desmatar sem replantar, por várias razões combinadas, todas elas igualmente importantes. Em primeiro lugar, a copa das árvores abranda o impacto das fortes chuvas que caem durante quase seis meses por ano na região; os solos descobertos não resistem às intensas e constantes chuvas, que os lavam e os deixam surpreendentemente pobres. Segundo, porque os solos vivem da biomassa oriunda das árvores e que apodrece sobre eles, formando uma importante camada de nutrientes; por sua vez, os solos são alimentados, também, pelos nutrientes que escorrem pelos galhos e troncos junto com as águas. Finalmente, porque o regime de chuvas amazônico depende da evaporação da floresta, sem o que o ecossistema se desequilibra, desorganiza-se, empobrece rapidamente e entra em crise (3).
Assim, a Amazônia constitui-se num conjunto de ecossistemas muito delicados, formados pelas unidades chuva – floresta – solo - floresta-chuva, etc., no qual cada um dos três é indispensável e insubstituível. Diferentemente de outros solos no mundo, em que as florestas se sustentam graças à fertilidade desses solos, nos espaços amazônicos a situação difere radicalmente: com poucas exceções, é a rica floresta que sustenta um solo que é, quase sempre pobre. Retirando-se a cobertura florestal, perde-se não apenas a floresta, mas o solo e a fauna nele existentes.
Com muita freqüência, a natureza amazônica, e em especial sua floresta, tem sido considerada como expressão do primitivismo e do atraso regionais. Ou ainda, como simples material, biomassa barata, apropriável a custo zero por investidores, que não se deram ao trabalho nem arcaram com os custos de plantá-la. Planos, programas e projetos (e especialmente os Planos de Desenvolvimento da Amazônia — PDAs — formulados pelo Governo Federal para a região: PDA-I, II, III da Nova República e outros que os seguiram), sugerem claramente que a mata nativa deve ser substituída por empreendimentos mais "modernos", mais "racionais", mais "econômicos".
Fonte: www.scielo.br    www.portalsaofrancisco.com.br  
Link: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-amazonia/historia-da-amazonia.php


Memória de uma parenta distante





Rachel de Queiroz “Escritora”

"[...] tento, com a maior insistência, embora com tão
precário resultado (como se tornou evidente), incorporar
a linguagem que falo e escuto no meu ambiente nativo à
língua com que ganho a vida nas folhas impressas.  Não
que o faça por novidade, apenas por necessidade.
Meu parente José de Alencar quase um século atrás vivia
brigando por isso e fez escola."

Rachel de Queiroz, nasceu em Fortaleza - CE, no dia 17 de novembro de 1910, filha de Daniel de Queiroz e de Clotilde Franklin de Queiroz, descendendo, pelo lado materno, da estirpe dos Alencar (sua bisavó materna — "dona Miliquinha" — era prima José de Alencar, autor  de "O Guarani"), e, pelo lado paterno, dos Queiroz, família de raízes profundamente lançadas em Quixadá, onde residiam e seu pai era Juiz de Direito nessa época.
Em 1913, voltam a Fortaleza, face à nomeação de seu pai para o cargo de promotor. Após um ano no cargo, ele pede demissão e vai lecionar Geografia no Liceu. Dedica-se pessoalmente à educação de Rachel, ensinando-a a ler, cavalgar e a nadar. As cinco anos a escritora leu "Ubirajara", de José de Alencar, "obviamente sem entender nada", como gosta de frisar.
Fugindo dos horrores da seca de 1915, em julho de 1917 transfere-se com sua família para o Rio de Janeiro, fato esse que seria mais tarde aproveitado pela escritora como tema de seu livro de estréia, "O Quinze".
Logo depois da chegada, em novembro, mudam-se para Belém do Pará, onde residem por dois anos. Retornam ao Ceará, inicialmente para Guaramiranga e depois Quixadá, onde Rachel é matriculada no curso normal, como interna do Colégio Imaculada Conceição, formando-se professora em 1925, aos 15 anos de idade. Sua formação escolar pára aí.
Rachel retorna à fazenda dos pais, em Quixadá. Dedica-se inteiramente à leitura, orientada por sua mãe, sempre atualizada com lançamento nacionais e estrangeiros, em especial os franceses. O constante ler estimula os primeiros escritos. Envergonhada, não mostrava seus textos a ninguém.
Em 1926, nasce sua irmã caçula, Maria Luiza. Os outros irmãos eram Roberto, Flávio e Luciano, já falecidos).
Com o pseudônimo de "Rita de Queluz" ela envia ao jornal "O Ceará", em 1927, uma carta ironizando o concurso "Rainha dos Estudantes", promovido por aquela publicação. O diretor do jornal, Júlio Ibiapina, amigo de seu pai, diante do sucesso da carta a convida para colaborar com o veículo. Três anos depois, ironicamente, quando exercia as funções de professora substituta de História no colégio onde havia se formado, Rachel foi eleita a "Rainha dos Estudantes". Com a presença do Governador do Estado, a festa da coroação tinha andamento quando chega a notícia do assassinato de João Pessoa. Joga a coroa no chão e deixa às pressas o local, com uma única explicação "Sou repórter".
Seu pai adquiri o Sítio do Pici, perto de Fortaleza, para onde a família se transfere. Sua colaboração em "O Ceará" torna-se regular. Publica o folhetim "História de um nome" — sobre as várias encarnações de uma tal Rachel — e organiza a página de literatura do jornal.
Submetida a rígido tratamento de saúde, em 1930, face a uma congestão pulmonar e suspeita de tuberculose, a autora se vê obrigada a fazer repouso e resolve escrever "um livro sobre a seca". "O Quinze" — romance de fundo social, profundamente realista na sua dramática exposição da luta secular de um povo contra a miséria e a seca — é mostrado aos pais, que decidem "emprestar" o dinheiro para sua edição, que é publicada em agosto com uma tiragem de mil exemplares. Diante da reação reticente dos críticos cearenses, remete o livro para o Rio de Janeiro e São Paulo, sendo elogiado por Augusto Frederico Schmidt e Mário de Andrade. O livro logo transformaria Rachel numa personalidade literária. Com o dinheiro da venda dos exemplares, a escritora "paga" o empréstimo dos pais.
Em março de 1931, recebe no Rio de Janeiro o prêmio de romance da Fundação Graça Aranha, mantida pelo escritor, em companhia de Murilo Mendes (poesia) e Cícero Dias (pintura). Conhece integrantes do Partido Comunista; de volta a Fortaleza ajuda a fundar o PC cearense.
Casa-se com o poeta bissexto José Auto da Cruz Oliveira, em 1932. É fichada como "agitadora comunista" pela polícia política de Pernambuco. Seu segundo romance, "João Miguel", estava pronto para ser levado ao editor quando a autora é informada de que deveria submetê-lo a um comitê antes de publicá-lo. Semanas depois, em uma reunião no cais do porto do Rio de Janeiro, é informada de que seu livro não fora aprovado pelo PC, porque nele um operário mata outro. Fingindo concordar, Rachel pega os originais de volta e, depois de dizer que não via no partido autoridade para censurar sua obra, foge do local "em desabalada carreira", rompendo com o Partido Comunista.
Publica o livro pela editora Schmidt, do Rio, e muda-se para São Paulo, onde se aproxima do grupo trotskista.
Nasce, em Fortaleza, no ano de 1933, sua filha Clotilde.
Muda-se para Maceió, em 1935, onde faz amizade com Jorge de Lima, Graciliano Ramos e José Lins do Rego. Aproxima-se, também, do jornalista Arnon de Mello (pai do futuro presidente da República, Fernando Collor, que a agraciou com a Ordem Nacional do Mérito). Sua filha morre aos 18 meses, vítima de septicemia.
O lançamento do romance "Caminho de Pedras", pela José Olympio - Rio, se dá em 1937, que seria sua editora até 1992. Com a decretação do Estado Novo, seus livros são queimados em Salvador - BA, juntamente com os de Jorge Amado, José Lins do Rego e Graciliano Ramos, sob a acusação de subversivos. Permanece detida, por três meses, na sala de cinema do quartel do Corpo de Bombeiros de Fortaleza.
Em 1939, separa-se de seu marido e muda-se para o Rio, onde publica seu quarto romance, "As Três Marias".
Por intermédio de seu primo, o médico e escritor Pedro Nava, em 1940 conhece o também médico Oyama de Macedo, com quem passa a viver. O casamento duraria até à morte do marido, em 1982. A notícia de que uma picareta de quebrar gelo, por ordem de Stalin, havia esmigalhado o crânio de Trótski faz com que ela se afaste da esquerda.
Deixa de colaborar, em 1944, com os jornais "Correio da Manhã", "O Jornal" e "Diário da Tarde", passando a ser cronista exclusiva da revista "O Cruzeiro", onde permanece até 1975.
Estabelece residência na Ilha do Governador, em 1945.
Seu pai vem a falecer em 1948, ano em que publica "A Donzela e a Moura Torta". No ano de 1950, escreve em quarenta edições da revista "O Cruzeiro" o folhetim "O Galo de Ouro".
Sua primeira peça para o teatro, "Lampião", é montada no Teatro Municipal do Rio de Janeiro e no Teatro Leopoldo Fróes, em São Paulo, no ano de 1953. É agraciada, pela montagem paulista, com o Prêmio Saci, conferido pelo jornal "O Estado de São Paulo".
Recebe, da Academia Brasileira de Letras, em 1957, o Prêmio Machado de Assis, pelo conjunto de sua obra.
Em 1958, publica a peça "A beata Maria do Egito", montada no Teatro Serrador, no Rio, tendo no papel-título a atriz Glauce Rocha.
O presidente da República, Jânio Quadros, a convida para ocupar o cargo de ministra da Educação, que é recusado. Na época, justificando sua decisão, teria dito: "Sou apenas jornalista e gostaria de continuar sendo apenas jornalista."
O livro "As Três Marias", com ilustrações de Aldemir Martins, em tradução inglesa, é lançado pela University of Texas Press, em 1964.
O golpe militar de 1964 teve em Rachel uma colaboradora, que "conspirou" a favor da deposição do presidente João Goulart.
O presidente general Humberto de Alencar Castelo Branco, seu conterrâneo e aparentado, no ano de 1966 a nomeia para ser delegada do Brasil na 21ª. Sessão da Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas, junto à Comissão dos Direitos do Homem.
Passa a integrar o Conselho Federal de Cultura, em 1967, e lá ficaria até 1985. Depois de visitar a escritora na Fazenda Não me Deixes, em Quixadá, o presidente Castelo Branco morre em desastre aéreo.
Estréia na literatura infanto-juvenil, em 1969, com "O Menino Mágico", em 1969.
No ano de 1975, publica o romance "Dôra, Doralina".
Em 1977, por 23 votos a 15, e um em branco, Rachel de Queiroz vence o jurista Francisco Cavalcanti Pontes de Miranda e torna-se a primeira mulher a ser eleita para a Academia Brasileira de Letras. A eleição acontece no dia 04 de agosto e a posse, em 04 de novembro.  Ocupa a cadeira número 5, fundada por Raimundo Correia, tendo como patrono Bernardo Guimarães e ocupada sucessivamente pelo médico Oswaldo Cruz, o poeta Aluísio de Castro e o jurista, crítico e jornalista Cândido Mota Filho.
Seu livro, "O Quinze", é publicado no Japão pela editora Shinsekaisha e na Alemanha pela Suhrkamp, em 1978.
Em 1980, a editora francesa Stock lança "Dôra, Doralina". Estréia da Rede Globo de Televisão a novela "As Três Marias", baseada no romance homônimo da escritora.
Com direção de Perry Salles, estréia no cinema a adaptação de "Dôra, Doralina", em 1981.
Em 1985, é inaugurada em Ramat-Gau, Tel Aviv (Israel), a creche "Casa de Rachel de Queiroz". "O Galo de Ouro" é publicado em livro. 
Retorna à literatura infantil, em 1986, com "Cafute & Perna-de-Pau".
A José Olympio Editora lança, em 1989, sua "Obra Reunida", em cinco volumes, com todos os livros que Rachel publicara até então destinados ao público adulto.
Segundo notícia que circulou em 1991, a Editora Siciliano, de São Paulo, pagou US$150.000,00 pelos direitos de publicação da obra completa de Rachel.
Já na nova editora, lança em 1992 o romance "Memorial de Maria Moura".
Em 1993, recebe dos governos do Brasil e de Portugal, o Prêmio Camões e da União Brasileira de Escritores, o Juca Pato. A Siciliano inicia o relançamento de sua obra completa.
1994 marca a estréia, na Rede Globo de Televisão, da minissérie "Memorial de Maria Moura", adaptada da obra da escritora. Tendo no papel principal a atriz Glória Pires, notícias dão conta que Rachel recebeu a quantia de US$50.000,00 de direitos autorais.
Inicia seu livro de memórias, em 1995, escrito em colaboração com a irmã Maria Luiza, que é publicado posteriormente com o título "Tantos anos".
Pelo conjunto de sua obra, em 1996, recebe o Prêmio Moinho Santista.
Em 2000, é publicado "Não me Deixes — Suas histórias e sua cozinha", em colaboração com sua irmã, Maria Luiza.
Em novembro deste ano, quando a escritora completou 90 anos de idade, foi inaugurada, na Academia Brasileira de Letras, a exposição "Viva Rachel". São 17 painéis e um ensaio fotográfico de Eduardo Simões resumindo o que os organizadores da mostra chamam de “geografia interior de Rachel, suas lembranças e a paisagem que inspirou a sua obra”.
Rachel de Queiroz chega aos 90 anos afirmando que não gosta de escrever e o faz para se sustentar. Ela lembra que começou a escrever para jornais aos 19 anos e nunca mais parou, embora considere pequeno o número de livros que publicou. “Para mim, foram só cinco, (além de O Quinze, As Três Marias, Dôra, Doralina, O Galo de Ouro e Memorial de Maria Moura), pois os outros eram compilações de crônicas que fiz para a imprensa, sem muito prazer de escrever, mas porque precisava sustentar-me”, recorda ela. “Na verdade, eu não gosto de escrever e se eu morrer agora, não vão encontrar nada inédito na minha casa”.
Recebe, em 06-12-2000, o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.

Em 2003, é inaugurado em Quixadá (CE), o Centro Cultural Rachel de Queiroz.

Faleceu, dormindo em sua rede, no dia 04-11-2003, na cidade do Rio de Janeiro. Deixou, aguardando publicação, o livro "Visões: Maurício Albano e Rachel de Queiroz", uma fusão de imagens do Ceará fotografadas por Maurício com textos de Rachel de Queiroz.

Obras:
Individuais:

- Romances:

- O quinze (1930)
- João Miguel (1932)
- Caminho de pedras (1937)
- As três Marias (1939)
- Dôra, Doralina (1975)
- O galo de ouro (1985) - folhetim na revista " O Cruzeiro", (1950)
- Obra reunida (1989)
- Memorial de Maria Moura (1992)

Proposta pode tornar emendas parlamentares de execução obrigatória


  LEGISLAÇÃO;



Idéia de autoria de Zequinha Marinho (PSC-PA), ainda em fase de elaboração, deverá ser apresentado até o mês de março. Com a recente decisão da presidenta Dilma Roussef de cortar R$ 50 bilhões do Orçamento Geral da União (OGU) e as constantes reclamações dos parlamentares, senadores e deputados, de se verem cada vez mais desprestigiados na hora da liberação e empenho das suas emendas individuais e deixando um grande abacaxi para eles administrarem, quando as promessas de levarem recursos para as obras de suas comunidades se vêem numa encruzilhada, eis que surge uma onda forte de nos escaninhos do Congresso que poderá acabar com a via sacra dos parlamentares nas filas dos ministérios.
Onda que se baseia nas diversas tentativas infrutíferas ao longo dos últimos anos e porque não, décadas, de recuperar a verdadeira tradição republicana de administrar o orçamento. Quando o Legislativo vota e aprova a peça orçamentária entregando ao Poder Executivo a sua única função: a de colocar em prática tal como foi aprovada pelo Parlamento. Assim como acontece nos Estados Unidos da América e demais repúblicas, onde o modelo republicano é respeitado.
Mas cansados de verem a idéia do orçamento impositivo não prosperar devido à grande força que os governos colocam no jogo, deputados e senadores começam a abraçar a idéia do deputado Zequinha Marinho (PSC-PA) que é incluir no artigo 166 da Constituição Federal, parágrafo que torna obrigatória a execução das emendas parlamentares individuais.
De acordo com o parlamentar sul - paraense, a aprovação de emenda à Constituição neste sentido é de muito mais fácil aprovação. “É uma questão pontual, não remenda a Constituição inteira, trata apenas de 0,7% de todos os recursos do orçamento e há pouquíssima resistência para aprová-la”, comenta Zequinha.
Outro argumento favorável a idéia baseia-se no pressentimento de muitos dos parlamentares que aprovado a execução obrigatória das emendas individuais, o caminho para o orçamento impositivo estará facilitado. “No Parlamento, é preciso saber como agir e a hora é agora”, disse o Deputado.
Por outro lado, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 565/06 de autoria do ex-senador falecido Antônio Carlos Magalhães (DEM-BA), já aprovado no Senado, e em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara desde 2006 aguarda votação quanto à admissibilidade.
O PEC do ACM modifica todo o processo orçamentário impondo o orçamento impositivo e tornando crime de responsabilidade o não cumprimento do Executivo da peça aprovada pelo Congresso Nacional.
Na busca de formar um grupo de elite que se empenhará por aprovar a obrigatoriedade da execução das emendas individuais, Zequinha Marinho se articula também nos corredores da Parlamento para constituir uma Frente Parlamentar em Defesa das Emendas Parlamentares Individuais, onde já conta um amplo leque de apoiadores signatários que já assinaram a ficha de adesão para constituir a nova Frente
Informações: jornalista Humberto Azevedo - Assessor de Imprensa do gabinete do Deputado Federal Zequinha Marinho (PSC-PA   humberto.azevedo@camara.gov.brEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

Faça um Curso de Auxiliar Administrativo - Online!!!


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Faça sua inscrição no Telecentro de Xinguara, ou através de email: www.tnxinguara.pa@atn.org.br

O Tele centro de Informação e Negócios de Xinguara irá ofertar mais um curso online, em parceria com a Dr. Micro. Os interessados (as) em fazer o Curso Auxiliar Administrativo  deverá pagar uma  taxa no valor de R$ 15,00. O Curso é composto por 07 aulas, e está previsto para iniciar após o feriado de Carnaval e Semana Santa. Este curso abrange traços da profissão de Auxiliar Administrativo. A prioridade do curso é auxiliar aqueles que atuam na área ou estão à procura de colocação no mercado de trabalho, através de breves relatos sobre os assuntos abordados. Portanto, esta obra visa complementar o conhecimento do profissional e iniciantes e não esgotar o assunto, pois os temas tratados aqui são bastante complexos. Nesta obra serão esclarecidas dúvidas, proporcionando maior facilidade para o desenvolvimento das atividades do dia-a-dia desta profissão nos seguintes temas: O que é um Auxiliar Administrativo; dicas para alcançar o sucesso através da comunicação; os tipos de empresas e classificando-as através do seu ramo e tipo de atividades; técnicas de atendimento telefônico; planejar, organizar, coordenar e controlar uma empresa; como administrar o seu tempo; tipos e sistemas de arquivos de documentos; redação comercial; dicas de como montar a sua carta de apresentação e currículo; obrigações tributárias das empresas; os impostos; o que é o Simples, INSS, FGTS, PIS e Contribuição Sindical; aviso prévio; férias vencidas; férias proporcionais; 13° salário e 13° salário proporcional.[1] 


 Grade de conteúdos didáticos

Aula 1
Introdução
Saber o que é um Auxiliar Administrativo e quais são as suas atribuições e seus pontos de sucesso. Conhecer dicas para alcançar o sucesso através da comunicação.


Aula 2
Tipos de Empresas
Conhecer um pouco mais sobre os tipos de empresas que existem, classificando-as através do seu ramo e tipo de atividades. Aprender como é o registro legal de empresas. Aprender algumas técnicas de atendimento telefônico.

Aula 3
Administrar, Planejar, Organizar, Coordenar etc.
Aprender o que é administração. Como Administrar, Planejar, Organizar, Coordenar e Controlar uma empresa. Conhecer as áreas de trabalho existentes dentro de uma empresa. Dicas de como administrar o tempo. Descobrir porque o físico Benjamin Franklin inventou a expressão “Tempo é dinheiro”.

Aula 4
Tipos e sistemas de Arquivos de Documentos.
Aprender tipos e sistemas de Arquivos de Documentos. Iniciar uma redação Comercial, levando em consideração o aspecto da Linguagem e do Estilo. Aprender a fazer Cartas Comerciais, Circulares e Memorandos.

Aula 5
Redação Comercial
Continuar a redação comercial, aprendendo a fazer os seguintes documentos utilizados por um auxiliar administrativo: Ordem de Serviço, Relatório, Ata, Comunicado, Certificado, Contrato, Ofício Simples e Completo, Recibo e Requerimento.


Aula 6
Montando um Currículo
Aprender sobre outros 2 documentos, porém, não de caráter ao profissional administrativo, e sim, à todos os profissionais que estão ou não empregados: a carta de solicitação de emprego e o currículo. Aprender várias dicas de como montar uma carta de apresentação. Saber qual a diferença entre currículo e carta de apresentação. O que deve ter no currículo de um estagiário ou recém-formado. Falar sobre os 7 erros que não devem ter em seu currículo. E por fim, irá montar um currículo.

Aula 7
Obrigações tributárias de uma empresa.
Falar sobre as obrigações tributárias das empresas. Ou seja, os impostos. Impostos como o Simples, INSS, FGTS, PIS e Contribuição Sindical. E alguns termos não referentes à tributações, mas de uso constante do profissional administrativo, que são: Aviso Prévio, Férias Vencidas, Férias Proporcionais, 13° Salário e 13° Salário Proporcional.


Faça sua inscrição no Telecentro de Informação e Negócios de Xinguara, localizado na Av. Xingú, 481 – Centro. No prédio da SEFA, do lado da Rota Acessórios.

Horários de Expediente:
das 08:00hs às 18:00hs

O Curso está previsto para iniciar 16 de Março de 2011.
Valor do Curso: R$ 15,00


Redes Sociais
Skype: tin-xinguara
facebook: Tin Xinguara.


 [1]<!--<b><span class="style19">Material did&aacute;tico recomendado:</span></b>

                  <span class="editora style18">Editora</span><span class="style19"> Viena</span>-->

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011





Lindo! É o amanhecer ou anoitecer de cada dia... Apesar da vida,... Muitas vezes corrida, sofrida... E, até temida!  Mas temos remado até mesmo contra a correnteza e, ai! Percebemos que está valendo a pena viver cada um destes dias... Da Vida. Juarez Queiroz

Nobres membros da REDECOM
A partir da manhã desta quinta-feira, dia 17, as caravanas começam a se dirigir para Marabá para participar do Seminário Presencial da REDECOM. São pessoas de pontos de cultura, cineclubes, infocentros, escolas, universidades e muitas outras iniciativas culturais vivas. Muitas foram as inscrições e, após exaustiva análise, selecionamos mais de 40 pessoas para participar do Seminário. Diante da grande demanda, foi difícil selecionar. Levamos em consideração na escolha a participação no curso “Rede Sociais Distribuídas”, a proximidade com o local do evento (Marabá) e também a possibilidade de cada um arcar principalmente com as despesas de passagens. Esperamos contar com a compreensão daqueles e daquelas que, porventura, não tenham sido contemplados.
Uma boa notícia é que, atendendo a uma demanda da rede, vamos transmitir o Seminário ao vivo pelo canal do Festival Fora do eixo, um dos parceiros da Redecom. Acesse (nos dias 19 e 20, das 9 às 18 horas o link do Seminário ao Vivo e acompanhe. O canal permite até 50 pessoas conectadas ao mesmo tempo. Não deixe de mandar seus comentários.
Finalmente, convidamos todo(a)s a visitar o site da Redecom em http://redecom.worpress.com/ . Lembramos que o site foi atualizado e tem muitas novidades de interesse da rede. Esperamos você lá !


Um grande abraço virtual a todos e todas !

tuxáua Nilton Silva
Representante do Pará na Comissão Nacional de Pontos de Cultura – CNPdC
Membro da Subcomissão de Comunicação da CNPdC
Pontão de Cultura Rede Amazônica de Protagonismo Juvenil
Gestor Institucional dos Argonautas Ambientalistas da Amazônia
(91)8283-4237
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