quinta-feira, 31 de maio de 2012

LÍNGUA & LINGUAGEM
Evolução? Mudança!
Por Sírio Possenti
      Durante algum tempo (no século 19, basicamente, mas é incrível como o tempo ideológico não passa!) acreditou-se que as línguas evoluem. Segundo o sentido mais comum da palavra, defendeu-se que haveria línguas primitivas, precárias (crença que ainda persiste em muitos domínios). Elas seriam faladas por sociedades também primitivas. Ambas evoluiriam, tornar-se-iam mais sofisticadas, adquiririam mais recursos, capazes de permitir a expressão de formas de pensamento mais complexas.
     A tese caiu por terra em decorrência de dois argumentos: a) a análise das línguas ditas primitivas por gente que sabia o que estava fazendo mostrou que não há línguas primitivas, se elas forem consideradas “em si”, isto é, objetivamente, e em cada um de seus subsistemas (fonologia, morfologia, sintaxe, semântica); b) a comparação com as línguas ditas civilizadas mostrou claramente que certos subsistemas (como o dos casos) são partilhados por línguas ditas de civilização e línguas ditas primitivas. Portanto...
     Na verdade, um terceiro argumento foi muito relevante: o latim e o grego, línguas altamente flexionais, sempre foram considerados exemplos de línguas “evoluídas”. Ora, essa avaliação deveria fazer com que o inglês fosse considerado “primitivo”, já que praticamente não tem flexões (poucas de número, nenhuma de gênero, pessoas verbais quase invariáveis etc.). Ora, considerada a “produção” em inglês – literária, filosófica, científica etc. –, a tese é completamente insustentável. Portanto...
     Os estruturalistas descobriram que cada sistema deve ser analisado imanentemente, sem comparação com outros (também em antropologia). Mas mesmo as comparações com outros sistemas destruíram a hipótese de que há línguas mais avançadas do que outras, qualquer que seja sua função (falar das coisas, produzir conceitos, narrar, fazer poesia ou chistes etc.).
      O que pode “faltar” em certas sociedades são certas instituições que agenciam as línguas de maneiras específicas: a escrita, a literatura, a ciência, o direito, a filosofia etc. Mas, mesmo assim, as análises mostram que nenhuma delas afeta o cerne estrutural das línguas. A zona mais afetada é o léxico, mas ele não faz parte da “estrutura” da língua e seu maior ou menor incremento depende de parâmetros externos a ela.
Desrespeito aos direitos humanos não pode abrigar-se na liberdade de imprensa Diz, FENAJ
A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) torna público seu veemente repúdio à produção e exibição, no programa "Brasil Urgente", da TV Band Bahia, de entrevista que expõe à humilhação um jovem negro detido pela polícia, acusado de assalto e estupro. Programas policialescos, irresponsáveis e sensacionalistas não podem ser tolerados pela sociedade por se travestirem de produções jornalísticas. Na verdade, estes programas ferem os princípios e a ética do Jornalismo e configuram abuso das liberdades de expressão e de imprensa, por violarem os direitos constitucionais da cidadania.

A entrevista “Chororô na Delegacia: acusado de estupro alega inocência”, veiculada no programa "Brasil Urgente", foi feita por Mirella Cunha, que não é jornalista profissional, na 12ª Delegacia de Itapoã. As atitudes da entrevistadora, que em nada segue a técnica e a ética jornalísticas, deixam evidente a intenção de constranger e humilhar o jovem detido. Diante da sua alegação de inocência da acusação de estupro e de sua disposição de submeter-se a exame pericial para comprová-lo, a entrevistadora debocha do jovem por ele não saber o nome do exame que poderia ser feito para comprovar sua inocência e dá gargalhadas.

A entrevista ganhou repercussão nacional pelo YouTube, onde foi postada sob o título “Acusado de estupro quer fazer exame de próstata”. A Band, diante da repercussão negativa na rede mundial de computadores, divulgou nota em que anuncia que “a postura da repórter fere o código de ética do jornalismo da emissora". Informações extra-oficias dão conta de que ela foi demitida.

A FENAJ defende, quando couber, a aplicação de medidas disciplinares aos profissionais do Jornalismo. Entretanto, a Federação dos Jornalistas alerta a sociedade brasileira para a necessidade de responsabilização das empresas da mídia, que definem os formatos de seus programas e os impõem aos profissionais e ao público.

Infelizmente, o caso em voga, registrado na Bahia, não se esgota em si. Práticas semelhantes ocorrem cotidianamente na produção pseudojornalística da grande imprensa – principalmente em programas popularescos de cobertura policial transmitidos em rádios e TVs –, ferindo a dignidade humana.

Diante de tamanho desrespeito aos direitos humanos e transgressão aos princípios do Jornalismo e à ética jornalística, cometidos não só pelos profissionais que se sujeitam a tais práticas, como também pelas empresas que as promovem e pelos agentes do Estado que cometem abuso de poder, a FENAJ reivindica do governo da Bahia a apuração dos fatos e das responsabilidades, no âmbito dos órgãos de segurança pública, e do Conselho Estadual de Comunicação medidas para coibir práticas semelhantes, acionando, no que couber, o Ministério Público Estadual e os poderes constituídos. Diretoria da FENAJ

Como o diabo gosta e os ruralistas adoram artigo de Roberto Malvezzi (Gogó)
Publicado em maio 31, 2012 por HC
Ruralistas “Semeiam anualmente 5,2 litros de veneno na mesa de cada brasileiro”
[EcoDebate] Os ruralistas plantaram na sociedade brasileira não um bode, nem apenas um jumento, sequer um hipopótamo: plantaram a monocultura mental do setor no coração da nação. Fizeram uma guerra e ganharam. Venceram todos, inclusive o governo que finge ter resgatado algo de digno no vilipendiado Código Florestal. Enfim, plantaram um ruralista na encruzilhada à meia noite.
A ameaça de 50 emendas é apenas demonstração de força, prepotência total, que esse setor da sociedade acumula desde os tempos dos coronéis e jagunços, mentalidade que jamais abandonaram.
Não vão pagar as dívidas. Os morros vão estar entregues às enchentes, erosões e catástrofes humanas. Os apicuns continuarão sendo palco das fazendas de camarão. Reduziram a pó as Reservas Legais e as Áreas de Preservação Permanente. O que mais uma cabeça ruralista poderia querer?
Mas, por que esperávamos algo diferente? Concentram em suas mãos a terra e os grandes volumes de água. Representam 40% das exportações brasileiras. Podem utilizar trabalho escravo em suas fazendas. Semeiam anualmente 5,2 litros de veneno na mesa de cada brasileiro. Tem uma bancada no Congresso proporcional à acumulação de terras.
Nada adianta setores da esquerda proclamarem que os ruralistas perderam algo, ainda que seja os anéis. Saem fortalecidos, nessa ditadura da oligarquia rural imposta ao resto da nação.
Quem achava que a terra não é mais poder no Brasil, seria bom refazer suas análises.
Roberto Malvezzi (Gogó), Articulista do Portal EcoDebate, possui formação em Filosofia, Teologia e Estudos Sociais. Atua na Equipe CPP/CPT do São Francisco. http://www.ecodebate.com.br/
Justiça condena dois fazendeiros no Pará por submeterem trabalhadores à escravidão
por HC
Tags: trabalho escravo
Proprietário rural de Goianésia do Pará terá que cumprir quatro anos e oito meses de reclusão. Fazendeiro de Medicilândia foi condenado a multa e prestação de serviços comunitários
A Justiça Federal no Pará publicou decisões em que condena dois fazendeiros por terem submetido trabalhadores a condições semelhantes às de escravos. Foram condenados João Caldas de Oliveira, proprietário da fazenda União, de Goianésia do Pará, e Válber Falquetto, dono da fazenda Tucandeira, de Medicilândia.
Oliveira foi condenado a quatro anos e oito meses de reclusão e multa. Ele foi denunciado pelo Ministério Público Federal a partir de informações levantadas pelo grupo móvel de fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Em outubro de 2008, o MTE encontrou dez trabalhadores em condições análogas às de escravo.
“Do relatório de fiscalização realizada na fazenda União, depreende-se as mais variadas condições degradantes de trabalho a que estavam expostos os trabalhadores, tais como a existência de alojamentos precários, instalações sanitárias em péssimo estado de conservação, não fornecimento de água potável, não fornecimento de equipamentos de proteção individual, entre outras”, registrou o MPF na denúncia à Justiça.
Na fazenda Tucandeira, de Falquetto, o flagrante foi em 2006. O grupo móvel de fiscalização encontrou 13 trabalhadores em situação degradante. Além da completa falta de infraestrutura, havia submissão a jornada exaustiva, restrição da locomoção em razão de dívida contraída com o empregador, cerceamento do transporte do trabalhador, vigilância ostensiva e apoderamento de documentos ou objetos pessoais dos empregados.
“Constatou-se que a todo custo o réu intentava manter em permanente trabalho nas fazendas os trabalhadores contratados, utilizando-se, para tanto, de expedientes nefastos tais como manifesto de grave ameaça e implementação do sistema de servidão por dívidas”, denunciou o MPF.
Falquetto foi condenado a pagamento de dois salários mínimos por mês para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Altamira e à prestação de serviços comunitários à Secretaria de Educação do município de Uruará durante dois anos.
Fonte: Ministério Público Federal no Pará

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Especialista em clima: Rio+20 será um fracasso
Jonas Pereira/ Agência Senado

Viola: Estados Unidos e China não estão interessados em negociações ambientais.
O professor titular de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB) e especialista em negociações relacionadas ao clima Eduardo Viola afirmou, nesta quarta-feira(30), que a Conferência Rio+20 não tem condições de ser bem sucedida.
A afirmação foi feita durante audiência pública realizada pela Comissão Mista sobre Mudanças Climáticas para debater a economia verde no contexto da erradicação da pobreza e o papel da governança para o desenvolvimento sustentável.
O professor avaliou que a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) não terá grandes avanços porque as duas das maiores superpotências – Estados Unidos e China – não estão interessadas em negociações ambientais. “Neste momento, temos três superpotências no sistema internacional: Estados Unidos, União Europeia e China. Dessas três só a União Europeia, mesmo que limitadamente, se orienta para uma economia mais verde. Estados Unidos e China são conservadores e não querem ceder soberania nacional”, explicou.
Na opinião de Eduardo Viola, a Rio+20 vem em um “momento errado da História” e não deve passar de “acordos superdifusos que vão apenas repetir coisas já ditas em conferências anteriores”. Para ele, a Rio+20 só teria condições de sucesso se houvesse profundas mudanças políticas nas três superpotências.
Conselho de Desenvolvimento Sustentável
O professor citou outras transformações necessárias no caminho da sustentabilidade. Entre elas, a criação de uma organização poderosa do meio ambiente, com a introdução de limites planetários nas diversas atividades econômicas. Viola, entretanto, não acredita que essas mudanças acontecerão em um futuro próximo.
O diretor interino do Departamento de Meio Ambiente e Temas Especiais do Ministério das Relações Exteriores, Paulino Franco de Carvalho Neto, defendeu a criação de um Conselho de Desenvolvimento Sustentável, no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU). “O conselho teria mais poderes e um status mais elevado do que a atual Comissão de Desenvolvimento Sustentável, que tem um caráter mais de discussão, com pouco alcance de resultados concretos que interferem nas políticas públicas”, observou.
Carvalho Neto disse que o governo brasileiro defende o reforço do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), estabelecendo, por exemplo, que as contribuições dos países para o programa sejam obrigatórias e não voluntárias. O diretor ressaltou ainda que “as questões ambientais não devem ser vistas isoladamente, devem englobar também as questões sociais e econômicas”.
Aspecto social
Já o professor da USP Eliezer Martins Diniz disse que o conceito de economia verde não tem grandes diferenças em relação ao de desenvolvimento econômico sustentável.
O Pnuma, lembrou, define economia verde como “a que resulta em um maior bem-estar humano e igualdade social enquanto reduz significativamente o risco ambiental e a escassez ecológica”.
Diniz, que é economista e especialista em desenvolvimento sustentável, considera o conceito redundante. “A definição de desenvolvimento sustentável já trata desses temas”. Ele explicou que a única diferença em relação aos dois conceitos é que o de desenvolvimento sustentável dá mais ênfase ao aspecto econômico e ambiental enquanto o conceito de economia verde engloba também o aspecto social.
O economista alertou ainda para a grande ênfase ao aspecto social, na frente das prioridades ambientais. “Pode ser uma ‘armadilha perigosa’, pois países em desenvolvimento podem argumentar que não cumpriram metas ambientais estabelecidas porque priorizaram a erradicação da pobreza.”
Na opinião do professor, se os países em desenvolvimento simplesmente disserem que têm como prioridade a erradicação da pobreza e que, por isso, não cumpriram nenhuma meta, não poderão ser cobrados. “É preciso haver cobrança de resultados ambientais muito claros.”
Da Redação/ RCA
Com informações da Agência Senado
Agência Câmara de Notícias'

Meio Ambiente aprova uso de multas ambientais para arborização
Arquivo/ Gustavo Lima

Rebecca: mudança para recuperar também áreas degradadas fora de cidades.


A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável aprovou nesta quarta-feira (30) proposta que torna obrigatória a aplicação de 10% do valor arrecadado com multas ambientais em ações de arborização urbana e de recuperação de áreas degradadas. Pela proposta, os recursos deverão ser investidos no município onde ocorreu a infração, segundo critérios estabelecidos pelo órgão ambiental competente.
O texto aprovado foi o substitutivo da relatora, deputada Rebecca Garcia (PP-AM), ao Projeto de Lei 5987/09, do deputado Roberto Britto (PP-BA). No substitutivo, a relatora incluiu, como objeto de financiamento, as áreas degradadas. O projeto original previa a aplicação do valor apenas nas ações de arborização urbana.
“O crescimento das novas árvores contribui como absorvedor de carbono, diminuindo a quantidade de dióxido de carbono na atmosfera e seu efeito estufa, responsável pelo aquecimento global e pela consequente mudança climática”, justifica Rebecca.
A deputada ressalta que as árvores têm papel importante no controle da poluição do ar, além de tornarem o clima das cidades mais ameno. “Cidades do porte de São Paulo apresentam temperaturas no centro urbano até 10º C maiores que as encontradas nas áreas periféricas menos urbanizadas e mais arborizadas”, informa. Segundo Rebecca, locais urbanos arborizados conseguem ainda de 15% a 40% de aumento na umidade relativa do ar.
Tramitação
A proposta, de
caráter conclusivo, será analisada agora pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Íntegra da proposta:


Plenário aprova PEC que cria o Sistema Nacional de Cultura
O Plenário aprovou, por 361 votos a 1, em primeiro turno, a PEC 416/05, do deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que estabelece os princípios do Sistema Nacional de Cultura, como a ampliação progressiva dos recursos públicos para o setor. A matéria foi aprovada na forma de substitutivo da comissão especial que analisou o tema. O texto precisa passar ainda por um segundo turno de votação, antes de ser enviado ao Senado.
Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Pierre Triboli '
Agência Câmara de Notícias'



Boletim semanal de divulgação do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação

e-Fórum 372 - Governo Federal dá espaço para arbitrariedades da grande mídia | 11:39:55 29/05/2012
Hesitação do Governo Federal na área da comunicação dá espaço para arbitrariedades da grande mídia
 
Passados quase dois anos e meio da Conferência Nacional de Comunicação, Governo Federal segue sem dar concretude às ações para transformação do marco regulatório do setor.

Ordem do Dia – Novas proposições em tramitação no Congresso Nacional

O e-Fórum é uma publicação semanal do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação

 com apoio da Fundação Ford. É autorizada a reprodução parcial ou total deste boletim desde que citada a fonte e preservada a intenção original dos autores.

Reportagem e edição: Ana Rita Marini.




CPMI recua e adia votação de convocação de governadores

O deputado Gladson Cameli (PP-AC) apresentou questão de ordem sobre a possibilidade de a CPMI do Cachoeira convocar governadores de estado, e o presidente do colegiado, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), anunciou que só vai responder à questão de ordem na próxima reunião administrativa.

Com isso, não será mais votada a convocação de governadores na sessão de hoje.

A reunião ocorre no Plenário 9, da Ala Alexandre Costa, do Senado.

Continue acompanhando esta cobertura.




Reportagem – Rodrigo Bittar
Edição – Newton Araújo
'Agência Câmara de Notícias'



sexta-feira, 25 de maio de 2012

Elogio ou gafe à Imprensa de Xinguara.      
                   Ontem no café da manhã oferescido a imprensa “local” com presença do presidente da federação dos municípios (Famep) Helder Barbalho. E alguns profissionais de imprensa local. O assessor de comunicação de campanha do pecuarista, Renato Gonçalves Soares referiu se e congratulou ao jornalista Lourivan Gomes como Chateaubriand da imprensa regional.
                   Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo, mais conhecido como Assis Chateaubriand ou Chatô, foi um dos homens públicos influentes do Brasil nas décadas de 1940 e 1960.Destacando-se como jornalista, empresário, mecenas e político.Foi também advogado, professor de direito,escritore membro da Academia Brasileira de Letras.
                   Renato Soares, esqueceu que pesa sobre a imagem do figurãode ser jornalista e figura polêmica e controversa, odiado e temido, Chateaubriand já foi chamado de Cidadão Kane brasileiro,e acusado de falta de ética por supostamente chantagear empresas que não anunciavam em seus veículos e por insultar empresários com mentiras, como o industrial Francisco Matarazzo Jr.Seu império teria sido construído com base em interesses e compromissos políticos,incluindo uma proximidade tumultuada, porém rentosa com o Presidente Getúlio Vargas.
                   É lamentavel que a imagem de nosso companheiro Lourivan Pereira Gomes, tenha sido comparada com este ícone da banda podre da imprensa burguesa deste país. As vésperas da ditadura militar, ao mesmo tempo a comparação foi infeliz, pois Lourivan tem trabalhado pelo fortalecimento da imprensa regional no sul do estado.
                   Passou despercebidos os companheiros da imprensa local que estavam presentes. Durante todo o dia comentou se nos bastidores o derrespeito com os demais. Pois a valorização deveria ser dada aos demais que lutam incançavelmente para publicar matérias e fazer jornalismo nesta amazonia legal.
Profissionais de Imprensa
Publicitário Müller D’Oliveira faz analise do eleitor Xinguarense moderno.

                   Desde a eleição presidencial de 1989, o eleitor vem mudando a sua forma de encarar a eleição e decidir o voto. A verdade é que o eleitor de hoje vota diferente do eleitor da década de 90 e 2000.Outro fator que contribuiu para uma suposta “consciência” do eleitorado foi à informação.

                   Saímos dos anosonde a comunicação se restringia àsemissoras de televisão e rádio e chegamos à era da “sociedade da informação” (ou do conhecimento). E de fato a sociedade contemporânea está inserida num processo de mudança em que as novas tecnologias de informação são as principais responsáveis.

                   A diferença entre o eleitor de ontem e o eleitor de hoje é o acesso à comunicação alternativa (Internet). Quando grande parte do eleitor não tinha uma noção clara do que significava ser cidadão, dos papeis dos três poderes e da importância do voto; a venda do mesmo por algum dinheiro ou algo que saciasse uma necessidade temporária era mais fácil.

                   É possível notar tal mudança de comportamento da sociedade que também se reflete na política e no ato de votar. O eleitor de hoje é mais vigilante, mesmo que 70% não tenham nenhum interesse direto pelos fatos políticos, é possível acompanhar aatuação do executivo de forma prática.

                   Diante disso, tenho certeza que o poder econômico não consegue mais “comprar eleições majoritárias”. O eleitor de hoje pode até receber dinheiro ou outro beneficio de um candidato que tenha a intenção de comprar votos. No entanto, este mesmo eleitor tende a votar no candidato de sua escolha, de sua simpatia e aprovação.

            Além disso, o voto para o executivo é encarado com mais responsabilidade pelo eleitor. Querer que o cidadão votasse num candidato que ele rejeita, por conta de uma nota de cinquenta reais ou cesta básica, é no mínimo ingenuidade. Xinguara já teve muitos exemplos de que essa prática não funciona mais. Candidato que inundoua cidade com dinheiro, não conseguiu se eleger.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Duda Mendonça e Osvaldinho Assunção investem quase 1 milhão em esporte que promove maus tratos a animais.
                   Ontem quarta-feira (23) foi inaugurada em Xinguara no sul do estado do Pará a primeira pista de Vaquejada da cidade. A iniciativa foi do publicitário baiano Duda Mendonça que liderou a promoção do projeto recebendo adesão de muitas lideranças empresariais e pecuaristas.Com a ajuda do presidente do sindicato Osvaldo de Oliveira Assunção Junior“Osvaldinho”estima-se que foram gasto entre R$ 800 a 1 milhão de reais, na construção desta Pista.
                   A pista de vaquejada servirá apenas para uma minoria de pessoas e poucas competições anuais.Toda a boiada usada, cento e vinte animais foi doada de fazendas de Duda Mendonça.
                   A prática deste “esporte” utiliza da estrutura dos equinos e bovinos que são passíveis de lesõeseagressividades. “Numa pista de 160 metros de comprimento com variações em sua largura, demarca-se uma faixa aonde os bois deverão ser derrubados”.
                   Caudas arrancadas são comuns nas vaquejadas.Os abusos ocorrem antes mesmo que os animais sejam soltos na arena.Para que o bovino, manso e vagaroso, adentre a arena em fuga, o animal é confinado em um pequeno cercado, onde é atormentado, encurralado, espancado com pedaços de madeira, e submetido a vigorosas e sucessivas trações de cauda.
                   O valor gasto com a construção da pista de vaquejada daria para que o grupo de pecuaristas pudesse construir uma creche padrão (PAC2), que atenderia mais de cento e vinte criança em tempo integral ou duzentos e quarenta em período matutino e vespertino.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Xinguara: Escolas Recebem Novos Kits Para Merenda Escolar 
Fotos: Carol Mesias 
     As escolas publicas de Xinguara, estão recebendo 06 mil novos kits para merenda escolar, composto por: pratos, colheres, copos e cumbucas, todos conforme os padrões exigidos pelo MEC.

     O Prefeito Davi Passos esteve nesta segunda feira (21) de Maio, entregando os kits na Escola Municipal de ensino Fundamental Tancredo de Almeida Neves. Na oportunidade estiveram presentes; o Ex Secretário de Educação Professor Claudio Elias Marques, o Secretário Rildo Bento, e os Vereadores; Arivaldo Santos Nascimento, Diones Moreira e Cícero Almeida; e ainda a maioria dos diretores das escolas.
 Ao todo receberão os kits 24 escolas na área urbana e rural, e 05 creches.

     Hoje a merenda escolar em Xinguara é um exemplo para a região sul do estado com um cardápio variado com produtos da região oriundo da agricultura familiar.
 O cardápio e composto por: galinhada, pão ao molho de carne moída, sucos de frutas, Canjica, Sopa e Iogurte com biscoito.
Mais de 10 mil alunos são beneficiados.
 Reportagem- Juarez Queiroz

sexta-feira, 18 de maio de 2012


Publicitário Müller D’Oliveira faz avaliação de previsibilidade politica para eleições de 2012.



Publicitário Müller D'Oliveira.
                   A última eleição para governador do Pará serviu para ratificar a tese da previsibilidade das disputas eleitorais, que muitos ainda teimam em não aceitar. A alta rejeição da governadora derrotada Ana Júlia Carepa (PT) e a avaliação negativa de governo fizeram com que ela não ultrapassasse os 50% mais um dos votos, necessários para ser escolhida de forma soberana como governadora.


                   Fora o fato de Ana Júlia ter um governo não muito bem avaliado, pesava ainda o fato de ela ter assumido o governo pela metade, quando foi barganhado todo o poder com partidos como é o caso do PMDB, o que certamente não a ajudou, pois o eleitorado não tinha conseguido estabelecer uma identidade clara daquele mandato. A estratégia retórica não colou.


                   O potencial de crescimento de Ana também era pequeno, já que sua popularidade não era muito grande, ou seja, não tinha para onde crescer. É muito simples, se Ana Júlia é conhecida por quase 100% do eleitorado e ainda tem uma rejeição alta, obviamente que ela não terá novos segmentos eleitorais para crescer. Ao contrário do governador eleito Simão Jatene, que é completamente conhecido por todo o Pará e conseguiu conquistar eleitores da camada de colisão.


                   E mesmo que Ana Júlia tentasse crescer nos nichos eleitorais que a rejeitava, ainda não teria muito êxito, para diminuir a rejeição, é a pior e mais difícil tarefa para a equipe de publicidade e marketing político. Vide o resultado eleitoral de Belém, capital do estado que Ana é mais rejeitada.


                   E se as eleições são previsíveis, posso aqui fazer algumas previsões sobre Xinguara. Levando em consideração a avaliação positiva de governo dos dois mandatos e a conjuntura que se desenha para 2012, tenho certeza que Davi Passos (PT), irá optar pela continuidade administrativa popular, elegendo seu sucessor, que figurará brevemente de o melhor nome dos cinco pré-candidatos apontados por Davi.
       

                   Reforçando a tese da previsibilidade, temos a eleição de Dilma Rousseff como exemplo. Lula, com uma aprovação recorde e um governo muito bem avaliado, conseguiu eleger um poste para sucedê-lo; uma completa desconhecida de grande parte do eleitorado. Dilma começou a pré-campanha com menos de 4% dos votos e acabou ultrapassando o “favorito” Serra antes do início da propaganda eleitoral na TV.

        
                   Ponto interessante de vinculação de imagem foi o recente plebiscito Carajás/Tapajós. Onde Simão Jatene utilizou de sua imagem como governo e fez opressão a alguns administradores e ao povo pela continuidade de um Pará Unido. A mídia nacional contratada não conseguiu vender a divisão para os paraenses.


            Só existe uma explicação para isso: avaliação positiva de governo. O eleitor não quer correr risco, é conservador e vota pela continuidade de um governo que ele avalia positivamente. Ainda em 2008 eu afirmava que, sem uma forte crise econômica, ou seja, com estabilidade, Lula conseguiria eleger quem ele quisesse. E isso aconteceu. Portanto, as eleições são previsíveis.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Xinguara participante do programa Selo UNICEF

A prefeitura de Xinguara, como participante do programa Selo UNICEF Município Aprovado Edição 2009-2012, visando à promoção de políticas públicas voltadas para o esporte e lazer, por meio da Secretaria de Educação e orientação do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente promoverá O Circuito Esporte e Cidadania.

Esse evento proporcionará a população Xinguarense a vivencia de uma variedade de modalidades esportivas, acompanhamento familiar e apreciação de apresentações culturais.
                                 Tem como objetivo Mobilizar crianças, adolescentes, suas famílias, escolas e comunidade para a importância do esporte para a vida e para a cidadania. O evento acontecerá em duas etapas, sendo a primeira realizada na zona urbana dia 19 de maio, no Estádio J. Santos das 13h00min às 18hs00min. A segunda etapa será realizada no Distrito Rio Vermelha, no dia 03 de junho, na Sub Prefeitura e Complexo Escolar e contará com a participação de alunos das escolas Betel, Raimundo Henrique de Miranda, Professor Acy de Barros, Professora Clementina Natal, Padre João Luiz Purguy. Informações SEMED.