O Governo do Estado do Pará, através da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar - SEAF trabalha pela realização da 1ª Conferência Estadual da Agricultura Familiar e Povos Tradicionais.
Nesta Sexta-feira dia 17, foi a vez dos povos do Araguaia Contribuir.
O Governo do Estado do Pará, através da
Secretaria de Estado de Agricultura Familiar - SEAF trabalha pela realização 1ª
Conferência Estadual da Agricultura Familiar e Povos Tradicionais, que está
sendo precedida pelas conferencias regionais.
Aconteceu no Hotel Beira Rio, em
Belém, a primeira de uma série de seis eventos que acontecerão nas regiões de
integração do Estado do Pará sendo: Belém (Regiões Guajará, Marajó, Caeté,
Capim e Guamá), Abaetetuba (Baixo Tocantins), Marabá (Carajás e Lago de
Tucuruí), Redenção(Araguaia) Altamira(Xingu), Santarém (Baixo Amazonas e
Tapajós).
Nesta última sexta feira dia 17 de Novembro, foi realizada a conferencia da região do Araguaia em Redenção com a participação de centenas de inscritos dos municípios da região do Araguaia.
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| Juarez Queiroz |
A mobilização, para a realização do evento foi coordenada pelo gerente da agricultura familiar da região do Araguaia, Valdir Manuel da Silva, [Valdir da Eletrônica] Os participantes apresentaram dezenas de proposições peculiares; e de interesse dos agricultores familiar da região do Araguaia que serão levadas a, 1ª Conferencia Estadual da Agricultara Familiar. O Secretário adjunto da SEAF – Sr. Cristiano Martins, que coordenou boa parte das atividades disse: - ``todas as regiões do estado tem as suas diferenças e peculiaridades; é um desafio para o Governo do estado, que tendo muitas fontes de pesquisas e, dados técnicos; está ouvindo os agricultores e povos tradicionais, para a elaboração de um Plano Estadual que dialogue e atenda as aspirações de todos E todas, disse ele.
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| SEAF/Secom |
Estes eventos, culminarão com a Realização da 1ª Conferência Estadual, que acontecerá no dia 12 de Dezembro, no Centur em Belém. Onde será apresentado um Panorama atual e o Plano Estadual, da Agricultura Familiar e das Comunidades Tradicionais do Estado do Pará.
Para o Secretário de Estado da Agricultura
Familiar, Cássio Pereira: “o Pará vive um momento inédito em que os
agricultores familiares e as comunidades tradicionais terão um Plano de
Desenvolvimento construído de forma colaborativa entre governo e sociedade e
que servirá de orientação para as políticas públicas de desenvolvimento destes
segmentos sociais”.
QUEM SÃO OS AGRICULTORES
FAMILIARES E AS COMUNIDADES TRADICIONAIS NO ESTADO DO PARÁ E QUALA SUA
IMPORTÂNCIA?
Agricultores familiares são
aqueles que desenvolvem atividades econômicas no meio rural, possuem
estabelecimentos rurais com até 04 módulos fiscais, utilizam predominantemente
mão-de-obra da própria família nas atividades econômicas e possuem a maior
parte da renda familiar proveniente das atividades agrícolas e extrativistas.
Comunidades tradicionais são grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem
como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e usam
territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural,
social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos,
inovações e práticas gerados e transmitidos pela tradição, bem como praticam
agricultura familiar.
No estado do Pará, agricultores familiares e
comunidades tradicionais paraenses – AFCT representam entre 250 e 300 mil
famílias que vivem e produzem no campo, nas águas e na floresta. São pequenos
agricultores rurais e urbanos, assentados da reforma agrária, colonos,
chacareiros, horticultores, pequenos produtores rurais, ribeirinhos,
extrativistas, quilombolas, açaizeiros, seringueiros, quebradeiras de coco
babaçu, castanheiros e andirobeiras são agricultores familiares em grande parte
de comunidades tradicionais. Essas famílias estão em todo o estado do Pará em
áreas de colonização da década de 70, nas proximidades das cidades e vilas, nas
comunidades tradicionais ribeirinhas, em 27 reservas extrativistas, 1.030
Assentamentos Rurais e 527 Comunidades Quilombolas (1/3 destas com título de
propriedades da terra).
Os AFCT são responsáveis pela maior parte
dos alimentos que abastecem a mesa dos paraenses portanto são fundamentais,
para segurança alimentar e nutricional, e inclusão sócio produtiva; pela
geração de emprego e renda e o crescimento da economia; assim como uso
sustentável das florestas, desempenho um papel estratégico na conservação da
biodiversidade de redução dos efeitos adversos das mudanças do climáticas.

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