sábado, 18 de novembro de 2023

 O Governo do Estado do Pará, através da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar - SEAF trabalha pela realização da 1ª Conferência Estadual da Agricultura Familiar e Povos Tradicionais.




Nesta Sexta-feira dia 17, foi a vez dos povos do Araguaia Contribuir.

        O Governo do Estado do Pará, através da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar - SEAF trabalha pela realização 1ª Conferência Estadual da Agricultura Familiar e Povos Tradicionais, que está sendo precedida pelas conferencias regionais.

Aconteceu no Hotel Beira Rio, em Belém, a primeira de uma série de seis eventos que acontecerão nas regiões de integração do Estado do Pará sendo: Belém (Regiões Guajará, Marajó, Caeté, Capim e Guamá), Abaetetuba (Baixo Tocantins), Marabá (Carajás e Lago de Tucuruí), Redenção(Araguaia) Altamira(Xingu), Santarém (Baixo Amazonas e Tapajós).

     Nesta última sexta feira dia 17 de Novembro, foi realizada a conferencia da região do Araguaia em Redenção com a participação de centenas de inscritos dos municípios da região do Araguaia.

Juarez Queiroz

    A mobilização, para a realização do evento foi coordenada pelo gerente da agricultura familiar da região do Araguaia, Valdir Manuel da Silva, [Valdir da Eletrônica] Os participantes apresentaram dezenas de proposições peculiares; e de interesse dos agricultores familiar da região do Araguaia que serão levadas a, 1ª Conferencia Estadual da Agricultara Familiar. O Secretário adjunto da SEAF – Sr. Cristiano Martins, que coordenou boa parte das atividades disse: - ``todas as regiões do estado tem as suas diferenças e peculiaridades; é um desafio para o Governo do estado, que tendo muitas fontes de pesquisas e, dados técnicos; está ouvindo os agricultores e povos tradicionais, para a elaboração de um Plano Estadual que dialogue e atenda as aspirações de todos E todas, disse ele.
SEAF/Secom

  

 Estes eventos, culminarão com a Realização da 1ª Conferência Estadual, que acontecerá no dia 12 de Dezembro, no Centur em Belém. Onde será apresentado um Panorama atual e o Plano Estadual, da Agricultura Familiar e das Comunidades Tradicionais do Estado do Pará. 

     Para o Secretário de Estado da Agricultura Familiar, Cássio Pereira: “o Pará vive um momento inédito em que os agricultores familiares e as comunidades tradicionais terão um Plano de Desenvolvimento construído de forma colaborativa entre governo e sociedade e que servirá de orientação para as políticas públicas de desenvolvimento destes segmentos sociais”.

QUEM SÃO OS AGRICULTORES FAMILIARES E AS COMUNIDADES TRADICIONAIS NO ESTADO DO PARÁ E QUALA SUA IMPORTÂNCIA?

        Agricultores familiares são aqueles que desenvolvem atividades econômicas no meio rural, possuem estabelecimentos rurais com até 04 módulos fiscais, utilizam predominantemente mão-de-obra da própria família nas atividades econômicas e possuem a maior parte da renda familiar proveniente das atividades agrícolas e extrativistas. Comunidades tradicionais são grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos pela tradição, bem como praticam agricultura familiar.

      No estado do Pará, agricultores familiares e comunidades tradicionais paraenses – AFCT representam entre 250 e 300 mil famílias que vivem e produzem no campo, nas águas e na floresta. São pequenos agricultores rurais e urbanos, assentados da reforma agrária, colonos, chacareiros, horticultores, pequenos produtores rurais, ribeirinhos, extrativistas, quilombolas, açaizeiros, seringueiros, quebradeiras de coco babaçu, castanheiros e andirobeiras são agricultores familiares em grande parte de comunidades tradicionais. Essas famílias estão em todo o estado do Pará em áreas de colonização da década de 70, nas proximidades das cidades e vilas, nas comunidades tradicionais ribeirinhas, em 27 reservas extrativistas, 1.030 Assentamentos Rurais e 527 Comunidades Quilombolas (1/3 destas com título de propriedades da terra).

      Os AFCT são responsáveis pela maior parte dos alimentos que abastecem a mesa dos paraenses portanto são fundamentais, para segurança alimentar e nutricional, e inclusão sócio produtiva; pela geração de emprego e renda e o crescimento da economia; assim como uso sustentável das florestas, desempenho um papel estratégico na conservação da biodiversidade de redução dos efeitos adversos das mudanças do climáticas. Com Informações: da SEAF/Secom: Juarez Queiroz





















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