quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Rádio do MST completa 20 anos ocupando o latifúndio do ar

Localizada em assentamento no interior de SP, Rádio Camponesa permite que trabalhadores façam a própria comunicação

Reportagem: Mayara Paixão Brasil de Fato | São Paulo (SP),28 de Novembro de 2018


Registro da estréia da rádio, no final da década de 1990 / Reprodução/Facebook

Veículo produzido pelos próprios sem-terra, a rádio levaria notícias aos agricultores do Assentamento Pirituba, no município paulista de Itapeva. Em 28 de novembro de 2018, completam 20 anos que a frequência 96,7 FM fala sobre a política nacional, a luta pela terra e toca músicas tradicionais brasileiras para os cerca de 500 trabalhadores que vivem na região.
Camila Bonassa, da coordenação da frente de rádios do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), explica que o contexto de surgimento da Rádio Camponesa não é isolado. "Os anos 1990 foram um período em que tinha uma efervescência do movimento de rádios livres e comunitárias no Brasil. É o mesmo ano da legislação, da Lei 9612, que regula o serviço de radiodifusão comunitária no Brasil", relata.
Neste cenário, o MST começou a organizar suas emissoras FM em áreas de assentamento. "A partir de 1995, começamos a instalar algumas emissoras em assentamento de reforma agrária, especialmente a região sul e sudeste do Brasil", conta a comunicadora.

https://www.brasildefato.com.br/2018/11/28/radio-do-mst-completa-20-anos-ocupando-o-latifundio-do-ar/







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