Para Dilma, leilão é um 'marco na história do País'
Em pronunciamento em cadeia de rádio e televisão, a presidente
Dilma Rousseff comemorou nesta segunda-feira, 21, o "sucesso do leilão do
Campo de Libra", classificando como "um marco na história do
Brasil", e fez questão de responder às críticas de vários setores que vão
da oposição aos próprios funcionário da Petrobrás. Dilma reagiu ainda às
acusações de que o leilão representava uma privatização do petróleo brasileiro.
"Pelos resultados do leilão, 85% de toda a renda a ser
produzida pelo campo de Libra vai pertencer ao Estado brasileiro e à Petrobrás.
Isso é bem diferente de privatização", disse. "O Brasil é - e
continuará sendo - um país aberto ao investimento, nacional ou estrangeiro, que
respeita contratos e que preserva sua soberania", avisou a presidente
reagindo a outras críticas de que o País não possui regras jurídicas claras em
seus processos de concessões.
Dilma defendeu ainda as empresas que participaram do processo,
citando que "são empresas grandes e fortes que vão poder explorar, nos
próximos 35 anos, um montante de óleo recuperável estimado entre 8 bilhões a 12
bilhões de barris de petróleo, e 120 bilhões de metros cúbicos de gás
natural".
Educação. Segundo a presidente Dilma, com o sucesso do leilão,
"começamos a transformar uma riqueza finita, que é o petróleo, em um
tesouro indestrutível, que é a Educação de alta qualidade".
Adotando um tom de discurso com objetivo de incentivar os
futuros investimentos e sinalizar uma maior aproximação com o setor privado,
crítico do papel do governo nas discussões de modelo de infraestrutura, a
presidente Dilma reconheceu que "as empresas privadas parceiras também
serão beneficiadas" e "vão obter lucros significativos, compatíveis
com o risco assumido".
Ela afirmou ainda que vai continuar com o modelo de partilha.
"O modelo de partilha que construímos significa também uma grande
conquista para o Brasil."
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