Três policiais militares envolvidos no caso Amarildo se entregam
Prisão preventiva foi
decretada pela Justiça do Rio nesta terça-feira, 22; outros dez policiais
acusados pela tortura e morte do pedreiro estão presos desde 4 de outubro
RIO - Os três policiais militares que tiveram a prisão
preventiva decretada nesta terça-feira, 22, sob acusação de envolvimento no
sumiço do pedreiro Amarildo de Souza se entregaram nesta quarta-feira, 23, à
tarde. Os sargentos Lourival Moreira da Silva, de 40 anos, e Reinaldo Gonçalves
dos Santos e o soldado Wagner Soares do Nascimento, de 31 anos, se apresentaram
no Quartel General da PM, no centro do Rio.
Eles foram encaminhados para exames no Instituto Médico Legal,
por volta das 19 horas, e depois seriam encaminhados à Unidade Prisional da
Polícia Militar, em Benfica, na zona norte, onde ficarão detidos. Outros dez
PMs acusados pelo crime estão presos desde 4 de outubro. Todos atuavam na
Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, na zona sul do Rio, e são
acusados de torturar até a morte o pedreiro, de 43 anos, na noite de 14 de
junho. O corpo de Amarildo não foi localizado.
Dos 13 presos, só os dois oficiais que tinham cargos de chefia
na UPP - o major Edson Santos e o tenente Luiz Felipe de Medeiros - não estão
no presídio exclusivo de PMs. Eles foram transferidos no dia 18 para a
penitenciária de Bangu 8, na zona oeste, a pedido do Ministério Público,
porque, segundo a instituição, estavam se impondo sobre os ex-subordinados para
evitar depoimentos que os incriminassem. Nesta quarta-feira, a 8ª Câmara
Criminal do Tribunal de Justiça negou habeas corpus pedido pelo major e pelo
tenente e manteve os policiais presos.
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