Ismael Vieira Borba Lança seu novo Livro
A REVOLTA DOS
ESPÍRITOS:
.
O
lançamento será no próximo dia 24 de maio, às 19 horas, pela Academia de Letras
do Sul e Sudeste do Pará, (ALSSP), na Casa da Cultura, em Marabá, Ismael
Vieira Borba, que já publicou seis
livros: Saco da Embira, Operação Z, Um
Lugar Muito Longe; Sacoda Embira II, A Volta; Luísa, O
Sol Nasce Amanhã e Flor de Lis,
dentro dessa nova sequência de SACO DA EMBIRA III, “Crepúsculo”, vem com
mais esta obra. A Revolta dos Espíritos,
sétima obra do escritor Xinguarense.
P R E Â M B U L O
Completando
a trilogia; Saco da Embirra III, Crepúsculo, entra no mundo do mineiro do Médio
Vale do Rio Paranaíba, divisa com Goiás; o lamento, a revolta surda, muda,
silenciosa, não só dos remanescentes moradores do Saco da Embira e adjacências,
velhos, decrépitos, octogenários, mas de toda a natureza, que chora a antevisão
de seu caos ambiental absoluto; principalmente, o córrego, que corre assoreado,
esbarrancado.
Quando
tudo leva a crer o pior, cuja reação, resistência, não acontece por inércia,
pusilanimidade, ou porque, incompetentes, ignorantes, anacrônicos ao esperneio
moderno, nada podem fazer, ou não querem, ilhados pelas extensas lavouras do
café e da soja, vendo a ruína, a
derrubada de seus últimos imponentes
casarões coloniais, a ocupação pelo
agronegócio da última nesga de terra restante, cada vez maior oferta por
hectare - Não se fala mais em alqueire, muito menos, o mineiro, 4.84 ha; farto
dinheiro financiado pelos bancos oficiais; agora, sobretudo, do BNDES - aspirando dele o fétido veneno de suas
constantes pulverizações, vivendo o restinho de suas vidas por um triz, eis que
surge uma luz no além, os espíritos.
Misturando
realismo com ficção e muito surrealismo, contrariando toda a lógica metafisica,
sem querer adentrar na seara do espiritismo, espiritualismo, sobrenatural, Saco
da Embira III, Crepúsculo, em seu primeiro livro: A Revolta dos Espíritos,
questiona a propaganda televisiva oficial: “o mundo da gente”, enganosa,
porque, pelo menos, naquele cantinho do estado, em especial, no Saco da Embira
e adjacências, quando morrer o último remanescente octogenário, envenenado
pelas constantes pulverizações do
agronegócio ou não, essa Minas Gerais da
televisão já não existirá mais, o fim de uma época passada, gloriosa, próspera
e feliz, o crepúsculo de uma civilização.
Ismael
Vieira Borba
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