‘Aumento na produção agrícola mundial
não é sinônimo de fim da fome’, afirma FAO
Publicado em fevereiro 24, 2015 por Redação
Trabalhadores
agrícolas colhem cenouras em uma fazenda em Chimaltenango, Guatemala. Foto:
Banco Mundial/Maria
O
modelo de produção agrícola predominante nos dias de hoje não é apropriado
para responder aos desafios de segurança do século 21, disse o chefe da
Organização da ONU para a Alimentação e a Agricultura (FAO), nesta sexta-feira
(20), em um Fórum Internacional na França. Para o brasileiro José Graziano da
Silva, o mundo precisa de umnovo modelo mais sustentável,
inclusivo e resiliente.
O Fórum Internacional sobre Agricultura e Mudanças Climáticas
reuniu, em Paris (França) ministros, cientistas, agricultores e membros da
sociedade civil. Durante seu discurso, Graziano da Silva pediu uma mudança de
paradigma e reforçou que o aumento de produção não significa o fim da forme, lembrando
que 805 milhões de pessoas não têm acesso a alimentos de forma regular.
O chefe da FAO também citou que a mudança climática já não é
mais uma ameça e sim uma “realidade que está diante dos nossos olhos”. Para ele
as alterações do clima não afetam apenas a produção de alimento, mas também a
disponibilidade e a estabilidade do seu fornecimento. “Em uma economia global,
a mudança climática transforma o mercado global dos produtos agrícolas menos
previsível e mais volátil”.
No Ano Internacional do Solo, Graziano da Silva também reforçou
o papel de solos saudáveis na conservação da biodiversidade e no ciclo do
carbono. Para a sua preservação, a agricultura inteligente, adaptada às
mudanças climáticas, é um dos enfoques inovadores, possibilitando que os cultivos
se ajustem melhor as pressões do meio ambiente e, por outro lado, diminuindo o
seu próprio impacto na biodiversidade.
http://www.ecodebate.com.br/
Fonte: ONU
Brasil
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