O PLENÁRIO DO SENADO APROVOU NESTA QUARTA-FEIRA A MEDIDA
PROVISÓRIA DO REAJUSTE DO SALÁRIO MÍNIMO
.
A medida provisória estabelece que o reajuste do salário mínimo
nos próximos quatro anos será a soma da inflação do ano anterior com a média do
crescimento econômico dos dois últimos anos. Em vigor desde 2011, essa política
garantiu uma correção de 76% nesse período. Os deputados, no entanto, aprovaram
ainda que a correção dos aposentados e pensionistas que recebem acima do piso
seja a mesma do salário mínimo e não apenas a da inflação. Sob o argumento de
que essa regra aumenta as despesas da Previdência, o líder do governo, senador
José Pimentel, do PT do Ceará, tentou incluir na MP uma proposta do senador
Cristovam Buarque do PDT do Distrito Federal para que o reajuste dos
aposentados fosse pelo Índice da Terceira Idade do IBGE, que no primeiro
trimestre somou mais de 8%. Mas por 34 votos contrários e 25 favoráveis, o
plenário rejeitou essa mudança que devolveria a medida provisória para a Câmara
dos Deputados. Ao se manifestar contrariamente à troca do índice, o senador
Paulo Paim, do PT gaúcho, argumentou que os deputados não teriam tempo de votar
e a medida provisória perderia a validade. Diante da derrota, o líder do
governo, senador Delcídio do Amaral do PT de Mato Grosso do Sul, antecipou veto
à mudança.
(Para Delcídio do Amaral) “A tendência é de veto. O texto inclusive cria as condições necessárias para o veto, só a correção, especialmente da previdência, considerando o salário mínimo porque não há a mínima condição de se resistir, isso aí quebra o país”
O senador Paulo Paim considera um erro o eventual veto ao rebater o argumento de falência do INSS.
(Paulo Paim) O PIB está por bem dizer negativo. Significa que vai dar o que, um 1% de reajuste, 0,01? Algo que não significa nada no orçamento de quase 700 bilhões, que é o orçamento da nossa seguridade social. Só o ano passado o superávit foi de R$ 54 bi
Com a uma mudança na redação final aprovada pelo Senado, a presidente Dilma Rousseff poderá vetar apenas o trecho que beneficiaria os aposentados sancionando a política de reajuste do salário mínimo.
(Para Delcídio do Amaral) “A tendência é de veto. O texto inclusive cria as condições necessárias para o veto, só a correção, especialmente da previdência, considerando o salário mínimo porque não há a mínima condição de se resistir, isso aí quebra o país”
O senador Paulo Paim considera um erro o eventual veto ao rebater o argumento de falência do INSS.
(Paulo Paim) O PIB está por bem dizer negativo. Significa que vai dar o que, um 1% de reajuste, 0,01? Algo que não significa nada no orçamento de quase 700 bilhões, que é o orçamento da nossa seguridade social. Só o ano passado o superávit foi de R$ 54 bi
Com a uma mudança na redação final aprovada pelo Senado, a presidente Dilma Rousseff poderá vetar apenas o trecho que beneficiaria os aposentados sancionando a política de reajuste do salário mínimo.
Reportagem - Hérica Christian. Rádio senado
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