Eleito com 56 votos, Renan Calheiros volta
ao comando do Senado: gera protesto da juventude nas redes sociais http://www.facebook.com/groups/grupoxinguara/permalink/456535154401825/
01/02/2013 14h30 - Atualizado em 01/02/2013 15h38
Nathalia PassarinhoDo G1, em Brasília
Senador do PMDB foi
denunciado pela PGR e poderá ser réu em processo.
Com apoio da oposição, Pedro Taques teve 18 votos; quatro não votaram.
Com apoio da oposição, Pedro Taques teve 18 votos; quatro não votaram.
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Renan Calheiros (PMDB-AL) nos corredores do Senado pouco antes da eleição que definiu seu nome como novo presidente da Casa (Foto: Ed Ferreira / Estadão Conteúdo) |
O Senado elegeu nesta sexta-feira (1º), com 56
votos, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) como presidente da Casa e do
Congresso Nacional. Indicado pelo PMDB, maior bancada do Senado, e alvo de
denúncia da Procuradoria Geral da República, Renan assume pela segunda vez o
comando do Legislativo.
Renan Calheiros retoma a Presidência da Casa após
cinco anos. No final de 2007, ele deixou o cargo em meio a denúncias de que
usou dinheiro de lobista para pagar pensão de uma filha fora do casamento.
Absolvido pelo plenário, Renan continuou como senador e era, até agora, líder
da bancada do PMDB no Senado.
Em razão dos mesmos fatos de 2007, o
procurador-geral da República, Roberto Gurgel, denunciou o Renan ao Supremo
Tribunal Federal (STF) na semana passada pelos crimes de peculato, falsidade
ideológica e uso de documentos falsos. Se o Supremo aceitar a denúncia, Renan
Calheiros será réu e responderá a processo criminal.
A denúncia enfraqueceu a candidatura do
peemedebista, que perdeu apoio do PSDB e até do PSB, partido aliado do governo
federal. Mesmo assim, continuou como favorito ao cargo, já que contou com
votos do PT, da maioria dos partidos da base aliada e dos peemedebistas, com
exceção dos "independentes", que não costumam seguir orientação
partidária.
O peemedebista disputou o posto com Pedro Taques
(PDT-MT), que teve apoio de partidos da oposição e de senadores
"independentes", Taques teve 18 votos. Dois senadores votaram em
branco e dois senadores votaram nulo.
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