quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013


Governo Dilma costura programa 'vigoroso' de financiamento à Inovação 
"Sem TI não há inovação e, agora, dois dos principais agentes de fomento da área - Finep e BNDES - estão unidos na formulação da política pública de financiamento para a área", destacou o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, ao anunciar que até o começo de março, será divulgado, pela presidente da República, um forte apoio à inovação.

Raupp, que participou quinta-feira, 07/02, da assinatura de acordo de cooperação técnica do MCTI com a EMC - que montou o primeiro centro de pesquisa e desenvolvimento para Big Data, no Rio de Janeiro, não adiantou detalhes da estratégia de fomento, mas saudou a presença do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e da Finep, Glaucio Arbix.

"O programa virá vigoroso. Temos que estimular as empresas a inovarem. Sem elas, não há inovação. O financiamento será amplo para romper o muro que separa as empresas das universidades. Os agentes financeiros do governo estão unidos. Agora é levar a inovação para o mercado", destacou Raupp.

O secretário de Política de Informática do MCTI, Virgílio Almeida, também presente ao evento, reforçou que TI representa, hoje, 4,4% do PIB brasileiro, além de ser essencial para o sucesso do setor automobilístico. "software é a alma do novo negócio de carros", sustentou.
 

A meta do governo é elevar, até o fim de 2014, os investimentos gerais (públicos e privados) do País em inovação para algo como 2% do Produto Interno Bruto (PIB). Hoje, o investimento em inovação é de 1,4% do PIB. Especula-se que o montante investido na nova política de inovação ficará em torno de R$ 30 bilhões.

A EMC aderiu ao Programa TI Maior, anunciado em setembro passado, e investirá cerca de US$ 100 milhões nos próximos cinco anos, para construir o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Big Data, no Rio de Janeiro. O alvo inicial da iniciativa, diz Karin Breitman, gerente geral do centro voltado para big data, é desenvolver para o mercado de óleo e gás.
 

"Há um grande universo nesse segmento para a aquisição, análise, colaboração e visualização de dados, principalmente, em função do pré-sal", completou. Hoje o Centro de P&D já conta com 12 profissionais e funciona numa sede provisória. A partir de 2014, ele ficará instalado no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Ilha do Fundão, na zona Norte do Rio

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