Patriota teve 'saída anunciada' e 'sem crise', avaliam Ex
- diplomatas
Castro Neves, presidente do Cebri, diz que saída de ministro é normal.
Antonio Patriota pediu demissão após
vinda de senador boliviano ao país.
A ação que trouxe o senador
boliviano Roger Pinto ao Brasil neste domingo (25)
desencadeou a queda do ministro Antonio Patriota (Relações Exteriores) do
cargo. A decisão foi tomada após reunião dele com a presidente Dilma Rousseff,
nesta segunda-feira (26). A saída de Patriota foi avaliada, a pedido do G1, pelos ex-diplomatas Luiz Augusto de
Castro Neves e Rubens Antonio Barbosa. Para Neves, a situação de Patriota era
"insustentável". Barbosa considera que a vinda do senador ao país não
"era para criar uma crise entre Brasil e Bolívia."
Neves, que é presidente do Centro Brasileiro de Relações
Internacionais (Cebri), disse ainda que "foi a crônica de uma morte
anunciada. O Patriota é um diplomata muito competente, muito trabalhador.
Carecia, talvez, de uma certa liderança não só no Itamaraty, como fora do
Itamaraty. Não parecia ser uma pessoa de peso político."
G1, São
Paulo
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