sexta-feira, 11 de março de 2011

Terremoto de 8,9 graus atinge litoral do Japão e gera tsunami com cerca de 336 mortos

Cenário de caos e destruição | Foto: EFE
  "Não ha registro de Brasileiros mortos"

Tóquio (Japão) - Um terremoto atingiu nesta sexta-feira a costa nordeste do Japão e deixou pelo menos 40 mortos, 45 desaparecidos e quase cem feridos. De acordo com a Agência Geológica dos EUA (USGS), o abalo foi de 8,9 graus na escala Richter, que vai até nove. O potente tremor, que sacudiu edifícios em Tóquio, foi seguido por duas réplicas, ambas de 6,4 graus, informou o USGS em seu site. A mesma recomendação foi lançada nas províncias de Fukushima, Ibaraki e Aomori, além da costa da província de Chiba, contígua a Tóquio. Na capital japonesa, o terremoto, um dos mais fortes dos últimos anos, disparou os alarmes dos edifícios e fez com que as pessoas saíssem assustadas às ruas, ao tempo que interrompeu as linhas de telefonia celular.
 


Terremoto paralisa trem-bala e aeroportos
Os serviços do "Shinkansen", o trem-bala do Japão, e os dois aeroportos de Tóquio ficaram temporariamente paralisados após o terremoto. Segundo a agência Kyodo, o aeroporto internacional de Narita suspendeu temporariamente suas atividades para analisar se há danos nas pistas, enquanto o de Haneda, mais próximo ao centro, também fechou. A rede do "Shinkansen", que conecta as principais metrópoles, ficou suspensa nas regiões afetadas, enquanto as autoridades japonesas enviaram um avião das Forças Aéreas para avaliar os danos causados pelo tremor.

Uma refinaria de petróleo pegou fogo depois do abalo sísmico | Foto: EFE
 
Duas usinas nucleares na província oriental de Fukushima, no litoral do Pacífico, também estão paralisadas pelo terremoto, que disparou os alarmes em grande parte do território japonês, incluindo Tóquio. 'Anel de fogo do Pacífico' O Japão, situado no "anel de fogo do Pacífico", sofre frequentes terremotos, que raramente causam vítimas devido às rígidas normas de construção vigentes no país. Após o terremoto que ocorreu há dois dias, a Agência Meteorológica japonesa advertira que durante uma semana poderia haver réplicas. O DIA Oline



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