pOLITICA:
'MENSALÃO' TUCANO ENTRA EM ÚLTIMA FASE ANTES DO STF
Ministro
do STF Luis Roberto Barroso, que será relator do caso, determinou que a
Procuradoria-Geral da República, presidida por Rodrigo Janot, apresente as
alegações finais na Ação Penal 536, o chamado 'mensalão' tucano ou
mineiro; esta é a última fase antes de o processo ficar pronto para
julgamento; expectativa é que ação, que apura supostos desvios de dinheiro
público durante a campanha de reeleição do hoje deputado Eduardo Azeredo
(PSDB-MG) ao governo de Minas, em 1998, seja julgada pelo plenário do Supremo
Tribunal Federal neste ano
André
Richter Repórter da Agência Brasil
Brasília - O ministro Luis Roberto Barroso, do
Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Procuradoria-Geral da
República (PGR) apresente as alegações finais na Ação Penal 536, processo
conhecido como mensalão mineiro.
Esta é a última fase antes de o processo ficar
pronto para julgamento. Toda a parte de instrução do processo, como depoimentos
de testemunhas de defesa e de acusação, foi concluída. A expectativa é que ação
seja julgada pelo plenário da Corte neste ano. O despacho do ministro foi
assinado ontem (15).
São apurados supostos desvios de dinheiro público
durante a campanha de reeleição do hoje deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG) ao
governo de Minas Gerais, em 1998. Após as conclusões da procuradoria, o
processo seguirá para as alegações finais da defesa.
De acordo com denúncia da PGR, aceita pelo Supremo
em 2009, o parlamentar é acusado dos crimes de peculato e lavagem de dinheiro.
Segundo a procuradoria, o então candidato teria se beneficiado de recursos
oriundos do suposto esquema que envolveu a empresa de publicidade SMP&B, de
propriedade do publicitário Marcos Valério, condenado na Ação Penal 470, o
processo do mensalão. Outros acusados repondem às acusações na primeira
instância da Justiça de Minas, porque não possuem foro privilegiado.
Na época em que a denúncia foi recebida, Azeredo
negou todas as acusações e disse que não há qualquer documento que confirme o
uso de recursos de caixa dois na sua campanha à reeleição. O parlamentar também
disse que nunca autorizou repasses para dinheiro para as empresas de Marcos
Valério.
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