Controles
operacionais do tratamento de efluentes, artigo de Roberto Naime
Publicado em março 20, 2014 por Redação
Tags: esgoto, gestão ambiental, saneamento
Tanques usados nas quatro fases do
processo de tratamento de água da Estação do Guaraú, em São Paulo: coagulação,
floculação, decantação e filtração (Foto: Anne Vigna/A Pública)
[EcoDebate]
No controle operacional, o requisito básico é identificar e planejar as
atividades e operações associadas aos aspectos ambientais significativos e
relevantes, identificados em alinhamento com a política ambiental, seus
objetivos e seus alvos.
A finalidade dos controles
operacionais é assegurar que o desempenho ambiental atenda aos objetivos e
alvos. As formas mais comuns das organizações alcançarem o controle operacional
efetivo e eficaz são as seguintes:
·
Preparando procedimentos documentados
para as atividades e operações a fim de assegurar que não se desviem de
políticas, objetivos e alvos;
·
Especificando sempre que necessários,
critérios operacionais eficientes;
·
Estabelecendo e comunicando aos
fornecedores e subcontratados ou terceirizados, procedimentos relevantes que se
relacionem com os aspectos ambientais significativos das mercadorias e serviços
utilizados pela organização.
Cabe ressaltar, que procedimentos
documentados não são necessários para toda operação e circunstância, e não
visam burocratizar o processo.
Objetivam simplesmente coibir
situações nas quais sua ausência poderia levar a desvios das políticas,
objetivos e alvos ambientais ou especificações legais e regulamentares
pertinentes.
Os controles operacionais podem e
devem se estender a todas as atividades da organização. Mas os setores mais
sensíveis são o tratamento de efluentes líquidos, quando houver, a gestão
adequada dos resíduos sólidos, que sempre haverá em maior ou menor extensão e o
monitoramento das emissões atmosféricas, se houver, além de itens como ruídos,
vibrações e outros.
Dentro dos objetivos é necessária a
descrição do tratamento e do monitoramento (Índices de Desempenho Ambientais)
que serão aplicados aos aspectos físicos, químicos e biológicos dos processos
de tratamento.
O objetivo é promover um controle
efetivo da qualidade dos efluentes líquidos que poderão ser reutilizadas ou
serão lançados em corpo receptor, conforme licenciamento ambiental.
É recomendável a criação de sistemas
de abreviaturas de fácil acesso para a codificação simplificada dos documentos
de registros, definindo as abreviaturas. Por exemplo, ETE, significa Estação de
Tratamento de Efluentes e OD, oxigênio dissolvido.
Somente os técnicos e especialistas conhecem
esta nomenclatura, mas é necessária a socialização da informação para a
obtenção de bons resultados.
Devem ser normatizados todos os
procedimentos para as operações de tratamento e criados, discutidos e aprovados
métodos de análise bem determinados para todos os parâmetros de controle.
Desta forma que podem ser utilizados
e aceitos adequadamente como indicadores.
Também deve ser definido o Programa
de Amostragem com os seguintes itens mínimos:
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