EPRESSÃO NACIONAL PARA REPRESSÃO NA ALERJ
Temer e Pezão usarão Forças Armadas para
reprimir durante votação de privatização da CEDAE
O
presidente Michel Temer aceitou o pedido feito por Pezão e enviará as Forças
Armadas para reforçar a repressão na ALERJ contra servidores que protestam
contra o pacote articulado entre os dois peemedebistas. As medidas incluem a
privatização da CEDAE e o aumento da contribuição previdenciária de servidores.
Elas tem votação prevista para terça-feira, 14.
segunda-feira
13 de fevereiro| Edição do dia
repressão da Polícia Militar na ALERJ na última quinta-feira,
que deixou dezenas de feridos, inclusive alguns em estado grave, não foi
suficiente para Temer e Pezão.
Os deputados mantiveram o cronograma das votações e, nessa segunda-feira, Pezão formalizou um pedido,
que foi rapidamente aceito por Temer, para que fossem enviadas as Forças
Armadas para ajudar na repressão a servidores.
Pezão disse que, com as votações, é
necessário uma "segurança extra", e utilizou os protestos feitos por
policiais e familiares como argumento para justificar o pedido. De acordo com o
Planalto, o efetivo das Forças Armadas não será utilizado diretamente na repressão
aos manifestantes, mas sim para o policiamento nas ruas, liberando mais
policiais militares para atacar os manifestantes.
O envio das tropas nacionais demonstra,
por um lado, que Temer e Pezão estão dispostos a tudo para aprovar a
privatização da CEDAE e os demais ataques a servidores, inclusive promover um
massacre ainda maior do que o que foi visto na semana passada. Por outro lado,
demonstra que governador e presidente sabem que os servidores e a juventude
podem se mobilizar a ponto de conseguir impedir a votação dos ataques, e por
isso precisam reforçar a repressão para tentar conter a organização dos que
lutam contra o pacote.
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