MINISTÉRIO PUBLICO DO TRABALHO LANÇA CAMPANHA PARA MOBILIZAR A SOCIEDADE CONTRA
EXPLORAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL
Paulo Rocha
aprova no Senado projeto que tipifica o crime de exploração do trabalho
infantil
O Ministério Público do Trabalho
lançou campanha nacional de combate ao trabalho infantil, acreditando que a
internet promoverá sua disseminação, com a seguinte hashtag: #chegadetrabalhoinfantil.
A ação conta com o apoio de
especialistas e de personalidades que postarão em suas redes sociais mensagens
que busquem a proteção de nossas crianças de seus algozes.
SENADOR PAULO ROCHA - PT - PA |
O senador Paulo
Rocha (PT-PA) aprovou no Senado Federal o projeto (PLS 237/2016) de sua autoria
que tipificou o crime de exploração do trabalho infantil, prevendo pena de até
8 anos de prisão e multa para quem explorar o trabalho infantil. (A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ)
aprovou projeto de lei (PLS 237/2016) do senador Paulo Rocha (PT-PA) que modifica o Código Penal (Decreto-Lei 2.848/1940) para tipificar o crime de exploração de trabalho infantil.
Pela proposta, será considerado crime explorar, de qualquer forma, ou
contratar, ainda que indiretamente, o trabalho de menor de 14 anos. O PLS
237/2016 recebeu parecer favorável, com emenda, da senadora Simone Tebet
(PMDB-MS). Se não houver recurso para exame pelo Plenário do Senado, o PLS
237/2016 seguirá à Câmara dos Deputados.)
Há outra proposta em debate junto à
Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, que prevê punição de
até quatro anos de prisão para quem aliciar, submeter ou coagir crianças e
adolescentes a trabalhar.
Segundo o senador Paulo Rocha, o
projeto não alcança os casos ocorridos no âmbito familiar, decorrente de
atividade sem fins econômicos, como no caso de auxílio aos pais ou
responsáveis, desde que, fora do horário escolar e que não prejudique a sua
formação educacional, além de compatibilidade com as condições físicas e
psíquicas.
Outra ressalva do projeto versa sobre
a participação infanto-juvenil em atividades artísticas, desportivas ou
certames de beleza, desde que, devidamente, autorizada pela autoridade
judiciária competente e realizada em conformidade com os limites fixados pela
autoridade judicial".
Uma investigação do Ministério
Público do Trabalho averiguou que cerca de 2,6 milhões de crianças e
adolescentes trabalham no Brasil, e a grande maioria na informalidade, sendo
muitas em atividades de risco. Para erradicar de vez essa chaga, o MPT lançou
nesta sexta-feira (10), uma campanha nacional #chegadetrabalhoinfantil.
Para a procuradora Marcela Monteiro
Dória, da Coordenadoria de Infância do MPT, infelizmente, o trabalho de
crianças ainda é aceito socialmente.
— Ainda existe uma aceitação social
do trabalho infantil em pleno 2017. Queremos combater o velho discurso de que é
melhor trabalhar do que estar nas ruas e roubar, como se a sociedade só pudesse
oferecer essas duas opções às nossas crianças. Temos que oferecer escola, apoio
às famílias. Por isso pensamos em lançar a campanha para aprofundar o debate,
fornecendo elementos para que as pessoas pensem nos malefícios. Não é só um
dever do Estado. Proteger as crianças é um dever também das famílias e da
sociedade, conforme diz nossa Constituição. Temos que romper esse ciclo –
O MPT vai usar as redes sociais e
artistas como Daniel, Chitãozinho e Chororó e os atletas Hortênsia e Maurício
Lima, que já se engajaram na campanha. O objetivo é que as pessoas também
exibam a #chegadetrabalhoinfantil em suas páginas no facebook.
ANTONIO JACINTO INDIO
Assessoria de Comunicação - Senador Paulo Rocha (PT-PA).
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