A Polícia Militar (PM) do Rio voltou nesta segunda-feira, 30, a reprimir com truculência professores em greve, menos de dois dias após ter desocupado à força a Câmara de Vereadores. Com o prédio do Legislativo cercado por policiais, o clima foi tenso durante todo o dia. Apenas funcionários da Casa podiam ultrapassar o cerco. Policiais impediram até mesmo o acesso de jornalistas à Câmara.
Em resposta, professores e alunos que protestavam na Rua Alcindo Guanabara, onde fica um dos portões de acesso, decidiram fazer um cordão de isolamento para barrar a entrada de PMs e funcionários. "Se a educação não passa, ninguém mais passa", gritavam.
Pouco antes das 15 horas, um PM lançou jatos de gás de pimenta contra professores e jornalistas. Ele usava um equipamento que parecia um extintor de incêndio, com forte pressão. A agressão do policial, identificado como Pinto, ocorreu quando ele tentava passar pelos manifestantes. Até mesmo PMs que estavam perto foram parcialmente atingidos.
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