QUEM VOTAR CONTRA A EDUCAÇÃO ESTARÁ COM AS MÃOS SUJAS POR
20 ANOS’
Jovem estudante paranaense que emocionou o País
ao defender a luta dos estudantes contra o retrocesso na Educação, Ana
Júlia Ribeiro participou nesta segunda-feira, 31, de audiência pública na
Comissão de Direitos Humanos do Senado; em seu discurso, a jovem disse que os
parlamentares que defendem a PEC do teto de gastos estarão com as "mãos
sujas por 20 anos"; ela anunciou que o movimento estudantil deve aumentar;
"Nós vamos desenvolver métodos de desobediência civil, nós vamos levar a
luta estudantil para frente, nós vamos mostrar que não estamos aqui de
brincadeira, e que o Brasil vai ser um país de todos"; "Nós vamos
ocupar as ruas também"; Ana Júlia denunciou ainda a "repressão
violenta" contra os estudantes nas escolas ocupadas e disse que o
movimento é democrático
MATERIA COMPLETA.
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- A jovem estudante Ana
Júlia Ribeiro – que emocionou o País ao defender a luta dos estudantes
secundaristas contra mudanças no Ensino Médio e contra a PEC 241, esteve nesta
segunda-feira, 31, no Senado, para participar de uma audiência pública na
Comissão de Direitos Humanos.
A audiência contou com
a presença de senadores do PT, representantes de associações da área da
educação e estudantes. Em sua manifestação, Ana Júlia que os parlamentares que
defendem a PEC do teto de gastos estarão com as "mãos sujas por 20
anos". "Em relação à PEC 55, a antiga PEC 241, eu quero dizer
uma coisa: aqueles que votarem contra a educação estarão com as mão sujas por
20 anos", afirmou.
A estudante disse
também que o movimento estudantil deve aumentar. "Nós vamos desenvolver métodos
de desobediência civil, nós vamos levar a luta estudantil para frente, nós
vamos mostrar que não estamos aqui de brincadeira, e que o Brasil vai ser um
país de todos".
"Resistir não é
só ficar na escola. É não abaixar as cabeças para as ideias contrárias, é
continuar lutando pelo movimento estudantil [...] Nós vamos ocupar as ruas
também", enfatizou.
A jovem denunciou a
"repressão violenta" que os estudantes vêm sofrendo nas escolas
ocupadas. "Infelizmente, nós temos sofrido repressão de movimentos contrários.
E a repressão está sendo violenta. Repressão que, na calada da noite, passa nas
escolas. Repressão que passa com som alto, tocando o Hino Nacional, como se nós
não respeitássemos o Hino", destacou a estudante.
"Nós defendemos o
direito que eles [os opositores das ocupações] têm de serem contrários. Nós
vivemos em uma democracia e sabemos que é importante ter os dois lados. Mas nós
abominamos a repressão violenta", acrescentou.
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