A
LEGISLAÇÃO ESPORTIVA NO BRASIL TEM QUE SE ADEQUAR ÀS NOVAS TECNOLGIAS
“TRANSPARÊNCIA E PARTICIPAÇÃO QUE A SOCIEDADE
EXIGE.”
Novas tecnologias e a internet vêm transformando profundamente setores
inteiros da economia e da sociedade.
No esporte não é diferente. Só que a legislação desportiva brasileira
não acompanhou essas transformações. Na avaliação de juristas que ouviram
representantes de confederações esportivas também é preciso atualizar modelos
de gestão e de negócios em diferentes modalidades.
Este seria um dos motivos pelos
quais a iniciativa privada contribui diretamente com menos de seis por cento de
tudo que é investido no esporte brasileiro. Para o conselheiro Mizael Conrado
de Oliveira este é um dos pontos essenciais para mudar a situação no país.
(Mizael) Lamentavelmente ainda falta governança para as organizações
esportivas. E talvez essa seja uma das causas principais para que nós não
tenhamos um financiamento privado para o esporte e para as nossas organizações.
O conselheiro Pedro Trengrouse disse que os bons exemplos devem ser
referência de transparência e gestão, como no caso da confederação brasileira
de esportes na neve, que divulga suas contas trimestralmente. Ele alertou que
diante das novas tecnologias e da internet, a sociedade não se conforma mais
com desvios e má administração. (Pedro) O que a sociedade demanda é cada vez
mais transparência. É cada vez mais abertura para que ela participe daquilo que
lhe interessa. É cada vez mais abrir a caixa preta, que o esporte brasileiro
ainda mantém muitas vezes.
A comissão ainda vai debater
nos próximos dias a tributação nos esportes e loterias, direito de transmissão
e contrato de trabalho e, por último, o estatuto dos torcedores e a justiça
desportiva. Reportagem - Floriano Filho
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