Saúde:
O ano de 2017 será da luta contra a depressão.
Informe-se e ajude alguém
Organização Mundial da
Saúde fará campanha de um ano contra o avanço da doença. A idéia é que mais
pessoas busquem ajuda e tratamento por meio da informação
A OMS (Organização Mundial da Saúde) elegeu 2017 o ano do
combate à depressão. O objetivo da entidade é eliminar estigmas,
disseminar informação e incentivar que indivíduos busquem ajuda. O
envolvimento da comunidade, diz a organização, é fundamental. Jornalistas,
cidadãos, familiares, blogueiros, pessoas que usam redes sociais… etc… todos
estão convidados a se engajarem na campanha.
“Depressão pode ser prevenida e tratada. Um melhor entendimento do
que é a doença e como pode ser prevenida vai ajudar a reduzir o estigma e mais
pessoas vão procurar ajuda”, destaca material informativo da entidade.
O preconceito com doenças mentais, com a depressão inclusa, é
uma barreira no mundo inteiro para que pessoas busquem tratamento. Falar sobre
a condição, seja com um membro da família, amigo, um profissional – ou
ainda, em grupos maiores, como a escola, o lugar do trabalho ou na mídia, ajuda
a quebrar o estigma.
A depressão causa intensa angústia e tem impacto na vida diária.
Até as tarefas mais simples, como escovar os dentes, podem ser um peso para
quem está passando pelo episódio. No pior dos casos, a doença pode levar ao
suicídio: hoje, ele é segunda principal causa de morte entre pessoas de 15
a 29 anos.
Um dos primeiros pontos frisados pela OMS é que a depressão pode
ocorrer com qualquer um. Pessoas de todas as idades, de todos os lugares do
mundo, de todas as condições sociais, de todos os ambientes familiares, de todas
as raças e gêneros podem passar por algum episódio em algum momento da
vida.
Apesar de afetar a todos, no entanto, a OMS tem como principal
foco grupos que estão em maior situação de vulnerabilidade: adolescentes e
adultos jovens, mulheres que acabaram de ter um bebê e adultos acima de 60
anos.
O que é a depressão?
A depressão é uma doença caracterizada por tristeza e perda de
interesse em atividades que você normalmente gosta, acompanhados por uma
incapacidade de realizar atividades diárias com pelo menos duas semanas. Além
disso, as pessoas com depressão normalmente apresentam:
• Perda de energia;
• Uma mudança no apetite;
• Dormem muito ou pouco;
• Têm ansiedade;
• Apresentam concentração reduzida;
• Ficam mais indecisas;
• Ficam mais inquietas;
• Apresentam sentimentos de inutilidade, culpa ou de falta de esperança;
• Têm pensamentos de autoagressão (podem se violentar ou também podem deixar de comer ou de se cuidarem);
• Pensam em suicídio.
• Uma mudança no apetite;
• Dormem muito ou pouco;
• Têm ansiedade;
• Apresentam concentração reduzida;
• Ficam mais indecisas;
• Ficam mais inquietas;
• Apresentam sentimentos de inutilidade, culpa ou de falta de esperança;
• Têm pensamentos de autoagressão (podem se violentar ou também podem deixar de comer ou de se cuidarem);
• Pensam em suicídio.
Qual
o tratamento?
A superação da depressão geralmente envolve uma terapia de
fala (psicoterapia), antidepressivo ou uma combinação destes.
Fique
atento às principais mensagens:
- A depressão é um transtorno mental comum que afeta pessoas de
todas as idades, de todas as esferas da vida, em todos os países.
- O risco de se tornar deprimido é aumentado pela pobreza,
desemprego, eventos de vida como a morte de um ente querido ou uma ruptura de
relacionamento, doenças físicas e problemas causados pelo uso de álcool e
drogas.
- A depressão causa angústia mental e pode afetar a capacidade
das pessoas de realizar até mesmo as tarefas diárias mais simples, com
consequências às vezes devastadoras para relacionamentos com a família e os
amigos.
- A depressão não tratada pode impedir que as pessoas trabalhem
e participem da vida familiar e comunitária.
- Na pior das hipóteses, a depressão pode levar ao suicídio.
- A depressão pode ser eficazmente prevenida e tratada.
- Superar o estigma frequentemente associado à depressão fará
com que mais pessoas busquem ajuda.
- Falar com as pessoas que você confia pode ser um primeiro
passo para a recuperação.
Link curto:
http://brasileiros.com.br/MqKNL
Saúde Urbana:
Como o verde age no nosso genoma
http://brasileiros.com.br/
Você
sabia que morar perto de um parque reduz significativamente o risco de infarto?
E que a cera que recobre as folhas das árvores retém poluentes? O ambiente
urbano influencia diretamente a saúde e o adoecimento de cada indivíduo!
A forma como construímos e pensamos
as cidades é um importante determinante da nossa qualidade de vida e
saúde. Sim, é verdade, fomos programados para viver em um ambiente
substancialmente distinto do que experimentamos na maior parte das grandes
cidades brasileiras.
Seguramente, a imobilidade urbana é
fator de adoecimento. Perder longas horas diariamente no trânsito diminui a
atividade física, deteriora a saúde mental, aumenta o risco de infarto agudo do
miocárdio e, principalmente, toma o tempo em que poderíamos estudar, descansar,
encontrar as pessoas que amamos e nossos amigos.
A paisagem de concreto e asfalto
modifica o clima e deteriora a qualidade do ar. Mas as árvores urbanas não
somente enfeitam a cidade. A cera que recobre as suas folhas reage e retém
poluentes atmosféricos. No processo de transpiração, as
árvores contribuem para a reposição da umidade relativa do ar, amenizando
o deserto de concreto e asfalto que criamos como
moradia. Sua copa reduz a ilha de calor urbana, fazendo
a cidade mais aprazível e mais humana.
Morar nas vizinhanças de um parque
reduz de forma significativa o risco de infarto agudo do miocárdio, tanto pelos
serviços ambientais como por nos levar a aumentar a atividade física e a criar
novas relações sociais.
A exposição das nossas
mentes a uma área verde reduz a atividade de áreas cerebrais relacionadas
ao stress e aumenta a funcionalidade dos genes que codificam proteínas
anti-inflamatórias. Isso protege o corpo.
Como médico, tenho a pretensão,
talvez ingênua, de que todas as políticas urbanas tenham como ponto
central a promoção da qualidade de vida. Há que se investir em mobilidade,
em parques, em adensamento urbano. Em nome da beleza, da natureza, da cultura
e, principalmente, do nosso próprio benefício, temos que correr atrás do
prejuízo acumulado há décadas.
Link curto:
http://brasileiros.com.br/cxuQ7
(Antes tarde do que
nunca “ Eles estão acordando” ?)
Entidades criticam redução de número de médicos em unidades de
saúde.
foto: divulgação. |
Em
nota, CFM e AMB afirmam que tomarão todas as “providências cabíveis contra a
medida” que “segue lógica econômica”. Ministro disse que País precisa cair “na
real” Saúde!Brasileiros
12/01/2017
A redução no número de médicos foi anunciada pela pasta em
dezembro. As novas regras estabelecem que cada unidade agora pode ter no mínimo
dois médicos. Antes, era exigido o mínimo de quatro profissionais.
Em
entrevista sobre o anúncio da medida, o ministro da Saúde Ricardo Barros disse
que as novas regras serviriam para garantir a abertura de novas unidades e que é melhor dois
profissionais que nenhum. “É
melhor dois [médicos] do que nenhum.
O Brasil precisa cair na real”, disse à Agência Brasil.
Em nota, as duas entidades alertam para os riscos gerados pela
medida que “penalizam ainda mais os médicos e os demais membros das equipes de
saúde e, principalmente, a população que busca assistência de urgência e
emergência”.
Confira, abaixo, a
íntegra da nota do CFM e da AMB:
NOTA
Á SOCIEDADE SOBRE ANÚNCIO DE REDUÇÃO DO NÚMERO MÍNIMO DE MÉDICOS NAS UPAS
Diante
do anúncio do Ministério da Saúde de mudanças nas regras mínimas para
funcionamento das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) no País, o Conselho
Federal de Medicina (CFM) e a Associação Médica Brasileira (AMB) externam
publicamente posição contrária à decisão e preocupação com o impacto dessa
medida para a qualidade da assistência médica oferecida aos brasileiros que
dependem da rede pública.
1)
A redução no número mínimo de médicos para cada UPA – de quatro para dois
profissionais – traz como consequência imediata o aumento da sobrecarga já
existente no atendimento nesses serviços, penalizando ainda mais os médicos e
os demais membros das equipes de saúde e, principalmente, a população que busca
assistência de urgência e emergência;
2)
De acordo com a Resolução CFM nº 2.079/14, que dispõe sobre a normatização do
funcionamento das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) 24h e congêneres, bem
como do dimensionamento da equipe médica e do sistema de trabalho nessas
unidades, “todo paciente com agravo à saúde que tiver acesso à UPA deverá,
obrigatoriamente, ser atendido por um médico, não podendo ser dispensado ou
encaminhado a outra unidade de saúde por outro profissional que não o médico”;
3)
Além disso, essa Resolução, que disciplina o atendimento médico nas UPAS em
seus aspectos éticos e técnicos, ressalva aos gestores que devem garantir
qualidade e segurança assistencial ao paciente e ao médico nas Unidades de
Pronto Atendimento (UPAs), o que, evidentemente, ficará comprometido com
parâmetros insuficientes;
4)
Cabe ao Ministério da Saúde e às Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde
encontrarem fórmulas que permitam o funcionamento pleno desses serviços, sem
distorções que coloquem em risco a vida e o bem-estar dos brasileiros em
momentos de extrema vulnerabilidade.
O
CFM e a AMB tomarão todas as providências cabíveis contra essa medida que, na
essência, representa o predomínio da lógica econômica em detrimento dos
direitos individuais e coletivos previstos na Carta Magna de 1988.
Link curto: http://brasileiros.com.br/K1v79
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